18 de nov. de 2014

A viagem continua.....

Para conhecer  a Praia do Mosqueiro, em Belém, fizemos uma pequena viagem de 120 quilômetros a paisagem de tirar o fôlego.
Na estrada muito linda eram vendidos camarões enormes, pelas fotos confundiam-se com lagostas, e tudo vendido por litro, uma lata era a medida, podia-se comer na hora, pois estavam prontos para degustá-los.
Vou registrar o que me chamou atenção em Mosqueiro foi a Paróquia de Nossa Senhora do "Ó" foi criada pelo Bispo Dom Antônio de Macedo Costa.
A imagem de Nossa Senhora do "Ó" sempre apresenta a mão esquerda espalmada sobre o ventre avantajado, em fase final de gravidez.
No começo do século XIX, mudanças no culto mariano começavam a estimular o dogma da Imaculada Conceição , o que não combinava com aquela santa em estado de adiantada gravidez.Por isso, muitas imagens foram trocadas pela Nossa Senhora do Bom Parto, vestida de freira, com o ventre disfarçado pela roupa, mais condizentes com os ventos moralistas da época.
No século XX foram encontradas antigas imagens enterradas sob o altar das igrejas.
Por que o "Ó" . Segundo alguns historiadores provem do fato de ser o "O" um símbolo do infinito.

Em seu manto, a cor vermelha é para simbolizar o sacrifício de Jesus na cruz, sinal de redenção para os fiéis católicos. A cor azul celeste que fica no antebraço é para da meta que é o céu. Dados históricos de Augusto de Lima Júnior.
Relatos dos moradores da Ilha de Mosqueiro.
Meus amigos e amigas estou devagar, por estar passando por um pequeno problema de saúde, porém logo coloco minhas visitas em dia.

4 de nov. de 2014

Vários brasis em um Brasil ( Diário de uma viagem a Belém do Pará )

Como prometi a vocês, queridos amigos e queridas amigas, que ao voltar postaria mais sobre Belém do Pará. Porém é quase impossível reportar com palavras o que vivi, senti e degustei. Falar dos paraenses é dizer sobre um povo trabalhador e sofrido, porém alegre, que tem a dança no coração. 

A receptividade é a marca registrada de todos os paraenses, sempre nos recebendo com sorrisos e cordialidade. Fiquei hospedada em Icoaraci, na orla do rio Guajará. Com algumas das muitas fotos poderão ter uma leve noção dos dias maravilhosos, mesmo sabendo que muitos de vocês, com certeza, já conhecem esse pedacinho do céu. 
Participei da festa do Círio de Nazaré fluvial que aconteceu no rio Guamã, eram muitas balsas, barcas e vários tipos de embarcação lindamente enfeitados para conduzir a Mãe Peregrina. 
O ritual foi muito lindo, Ela foi entregue por um fuzileiro naval e a procissão prosseguiu. Cada embarcação possuía decoração específica, na qual estávamos, participávamos como convidados especiais, havia mesas sob a responsabilidade da empresa Trans Log, que pertence a família da amiga Delminda, com a qual eu estava. Difícil contar a vocês, meus queridos e queridas, o que havia na balsa, mesas esplendorosas,
tudo na cor branca, arranjos com flores e frutos da terra de Belém. Fomos recebidos com café da manhã, missa, shows, almoço e
muita dança. No domingo, aconteceu uma das maiores procissões católica do Brasil e do mundo. Homens de pés descalços fazem uma grande corrente com corda para proteger a Maria de Nazaré. 
Esta procissão reúne cerca de dois milhões de romeiros, em uma caminhada de aproximadamente quatro quilômetros, pelas ruas da capital paraense. 
Amigos, não deu para segurar a emoção. A devoção tomou conta de todos.  




Mercado Ver-o-Peso

É a maior feira da América Latina, é o principal cartão postal de Belém e referência como centro internacional de compras. Uma feira com encantos e sabores. 





Estação das Docas

O complexo foi criado a partir do antigo Porto de Belém, formado por três balcões de ferro inglês do século XIX. Os guindastes externos foram fabricados nos Estado Unidos, no início do século XX, aí, podemos saborear sorvetes de várias frutas típicas. Há equipes trabalhando na fabricação da cerveja artesanal. 









Continua... 


O porta-retratos

  Foto do google     Era quase uma da manhã, lembro-me que estava inquieta naquela madrugada, talvez pelo vento, que fazia o galho bater...