28 de abr. de 2020

Mulheres e a história




    Nós, brasileiros, possuímos um patrimônio social na história, na política na cultura e, como acontece em todos os países há a multiplicidade de pessoas, que são agregadas, é claro que no Brasil é assim também.
  Podemos fazer uma analogia com uma colcha de retalhos, pois carrega em sua herança, em cada pedaço a memória social. Neste maravilhoso elenco estão as mulheres, que lutaram e lutam pelos seus direitos e espaços sociais. As mulheres fazem parte da história do Brasil, e muitas ajudaram a fazer esta história, as quais pertencem a numerosas classes sociais.
 Parece impossível, mas nos dias atuais em que as mulheres estão em todas as áreas com sua competência e trabalho, ainda ouvimos a tão desagradável frase: “Só podia ser mulher, “ e outros impropérios.
É grande o universo de mulheres inventoras, e seus trabalhos ainda nos ajudam atualmente. Confira apenas alguns exemplos de criações e trabalhos de mulheres ao longo da história:
Não vamos aqui tecer comentários sobre a mulher no volante, sobre trânsito, é pequeno demais, por isso citaremos algumas mulheres que fizeram história, por exemplo: na tecnologia, são quatro programadoras que fizeram a história e se destacaram no mundo.
   Ada Lovelace é considerada a fundadora da ciência da computação, assim como a primeira programadora do mundo.  
    Margaret Hamilton foi diretora de engenharia de software, que guiou o voo da missão Apollo 11 e levou os primeiros homens à lua.
   Grace Hopper desenvolveu linguagens de programação acessíveis, que usavam palavras e não números para funcionar o computador.
Joan Clarke formada em matemática, ela fez parte da equipe que construiu alguns dos primeiros computadores do mundo.
“Só podia ser mulher! ”
   Se fizermos uma pesquisa com boa dedicação de tempo, com certeza, a lista de mulheres que deixaram sua marca na história será imensa.
   A história nos conta que em épocas de guerras os homens saiam para a luta, e neste período as mulheres tomavam à frente de sua aldeia, eram bravamente desafiadas a enfrentarem o inimigo e dar proteção aos filhos e desvalidos.
  Podemos registrar a bela história que conhecemos desde os bancos escolares, da índia da tribo dos tupinambás, Paraguaçu, esposa de Caramuru, o português Diogo Álvares Correia. Após se converter ao catolicismo, recebe o nome de Catarina do Brasil. Ela esteve junto com Caramuru na fundação de Salvador, abrindo igrejas e cuidando de conventos.
Outra que marcou muito a história do Brasil foi Ana Pimentel Henriques Maldonado, esposa de Martim Afonso de Sousa.
Enquanto o marido estava na missão ela ficou respondendo por seus negócios brasileiros, portanto, foi nesse período que Ana Pimentel deu início ao plantio de cana de açúcar em Cubatão e a criação de gado na Capitania de São Vicente, atual São Paulo.
 Maria Quitéria, foi a primeira mulher a fazer parte do Exército Brasileiro, que se disfarçava de homem para poder lutar.
Participou de várias batalhas, entre elas a Independência do Brasil, recebeu a condecoração da Ordem Imperial do Cruzeiro, pelo Imperador Dom Pedro I.
Temos Narcisa Amália de Campos, que é tida como a primeira jornalista profissional do Brasil.
A paulista Carlota Pereira de Queirós, foi professora, mas depois acabou mudando para medicina. Elegeu-se como a primeira deputada federal do Brasil, quando fez parte das comissões de saúde e educação. É de sua autoria a emenda que cria a casa do jornaleiro e o laboratório de biologia infantil.
Há muito o que registrar sobre tão valorosas mulheres, quem não conhece um bote salva-vidas, pois foi feito por uma mulher, os painéis de energia solar utilizam o trabalho de pesquisa de uma mulher. Há uma mulher por trás da tecnologia do wi-fi e GPS, que é a sigla em português significa “Sistema de Posicionamento Global”.
Temos grandes feitos, registrados ou não, nas páginas de nossa história.
Em nossas cidades o rol de mulheres que fizeram e fazem a nossa história é imenso. Aqui há apenas uma pequena amostra de que sim,
“Só podia ser mulher! ”

O porta-retratos

  Foto do google     Era quase uma da manhã, lembro-me que estava inquieta naquela madrugada, talvez pelo vento, que fazia o galho bater...