Nós, brasileiros, possuímos um patrimônio
social na história, na política na cultura e, como acontece em todos os países
há a multiplicidade de pessoas, que são agregadas, é claro que no Brasil é
assim também.
Podemos fazer uma analogia com uma colcha de
retalhos, pois carrega em sua herança, em cada pedaço a memória social. Neste
maravilhoso elenco estão as mulheres, que lutaram e lutam pelos seus direitos e
espaços sociais. As mulheres fazem parte da história do Brasil, e muitas
ajudaram a fazer esta história, as quais pertencem a numerosas classes sociais.
Parece impossível, mas nos dias atuais em que
as mulheres estão em todas as áreas com sua competência e trabalho, ainda
ouvimos a tão desagradável frase: “Só podia ser mulher, “ e outros impropérios.
É grande o
universo de mulheres inventoras, e seus trabalhos ainda nos ajudam atualmente. Confira apenas alguns exemplos de
criações e trabalhos de mulheres ao longo da história:
Não vamos
aqui tecer comentários sobre a mulher no volante, sobre trânsito, é pequeno
demais, por isso citaremos algumas mulheres que fizeram história, por exemplo: na
tecnologia, são quatro programadoras que fizeram a história e se destacaram no
mundo.
Ada Lovelace é considerada a fundadora da
ciência da computação, assim como a primeira programadora do mundo.
Margaret Hamilton foi diretora de engenharia
de software, que guiou o voo da missão Apollo 11 e levou os primeiros homens à
lua.
Grace Hopper desenvolveu linguagens de
programação acessíveis, que usavam palavras e não números para funcionar o
computador.
Joan Clarke
formada em matemática, ela fez parte da equipe que construiu alguns dos
primeiros computadores do mundo.
“Só podia
ser mulher! ”
Se fizermos uma pesquisa com boa dedicação
de tempo, com certeza, a lista de mulheres que deixaram sua marca na história
será imensa.
A história nos conta que em épocas de
guerras os homens saiam para a luta, e neste período as mulheres tomavam à
frente de sua aldeia, eram bravamente desafiadas a enfrentarem o inimigo e dar
proteção aos filhos e desvalidos.
Podemos registrar a bela história que
conhecemos desde os bancos escolares, da índia da tribo dos tupinambás,
Paraguaçu, esposa de Caramuru, o português Diogo Álvares Correia. Após se
converter ao catolicismo, recebe o nome de Catarina do Brasil. Ela esteve junto
com Caramuru na fundação de Salvador, abrindo igrejas e cuidando de conventos.
Outra que
marcou muito a história do Brasil foi Ana Pimentel Henriques Maldonado, esposa
de Martim Afonso de Sousa.
Enquanto o
marido estava na missão ela ficou respondendo por seus negócios brasileiros, portanto,
foi nesse período que Ana Pimentel deu início ao plantio de cana de açúcar em
Cubatão e a criação de gado na Capitania de São Vicente, atual São Paulo.
Maria Quitéria, foi a primeira mulher a fazer
parte do Exército Brasileiro, que se disfarçava de homem para poder lutar.
Participou
de várias batalhas, entre elas a Independência do Brasil, recebeu a
condecoração da Ordem Imperial do Cruzeiro, pelo Imperador Dom Pedro I.
Temos Narcisa
Amália de Campos, que é tida como a primeira jornalista profissional do Brasil.
A paulista
Carlota Pereira de Queirós, foi professora, mas depois acabou mudando para
medicina. Elegeu-se como a primeira deputada federal do Brasil, quando fez
parte das comissões de saúde e educação. É de sua autoria a emenda que cria a
casa do jornaleiro e o laboratório de biologia infantil.
Há muito o
que registrar sobre tão valorosas mulheres, quem não conhece um bote
salva-vidas, pois foi feito por uma mulher, os painéis de energia solar
utilizam o trabalho de pesquisa de uma mulher. Há uma mulher por trás da
tecnologia do wi-fi e GPS, que é a sigla em português significa “Sistema de
Posicionamento Global”.
Temos
grandes feitos, registrados ou não, nas páginas de nossa história.
Em nossas
cidades o rol de mulheres que fizeram e fazem a nossa história é imenso. Aqui
há apenas uma pequena amostra de que sim,
“Só podia
ser mulher! ”
Bom dia:- A mulher é o equilíbrio do mundo. Na suas mãos amigas concentram-se e escondem-se as "lágrimas" do homem.
ResponderExcluir.
Saudações amigas
Cuide-se
Bom dia de esperança, querida amiga Marly!
ResponderExcluirComeçar o dia com um brilhante post para ler é uma maravilha.
Você realmente valorizou o tal ditado que de pejorativo deu um cunho autêntico.
Você sim sabe ser Mulher!
Gostei de recordar com você, na sua pesquisa bem elaborada, os grandes feitos das guerreiras que honraram nossa condição feminina de ser.
Tenha dias abençoados!
Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem
Há tantas e tantas que com seus pequenos gestos merecem nosso reconhecimento,não? E na maioria das vezes, desconhecidas! Lindo dia, beijos, TE CUIDA! chica
ResponderExcluirUm texto tão bonito e sentido! Adorei!
ResponderExcluirBeijos e uma boa tarde!
Marli tenho grande preço pela mulher, em toda a sua magnificência. Se formos a história do Brasil, ainda durante, a colonização, além da citada, podemos encontrar várias mulheres que se distinguiram, como querrilheiras. Porém neste teu artigo aprecei, tomar conhecimento de mais nomes de mulheres brasileiras que se distinguiram.
ResponderExcluirBeijinhos
Bonita homenagem às mulheres, minha Amiga. Estou de acordo consigo. Muitas mulheres se destacaram em muitas áreas do conhecimento humano, mas há também aquelas que, silenciosamente, dão o protagonismo aos homens assegurando a harmonia familiar… E dessas ninguém fala.
ResponderExcluirUm bom fim de semana.
Um beijo.
Que bela homenagem, querida Marli!
ResponderExcluirÉ verdade pura, foi difícil protagonizar o que os homens faziam, mas provou-se que temos nosso lugar de honra, e como você tão bem disse, os homens ia para a luta e as mulheres tomavam conta do que ficou, à frente dos negócios. Valentina Tereshkova (Russia) foi a primeira mulher a ir no espaço em 1963. E fora os teus lindos destaques, há uma infinidade de guerreiras - no sentido amplo da palavra.
Amiga querida, aplausos para essa tua postagem!
Um beijo, um bom fim de semana.
Cuide-se, não esqueça.
Boa noite, Marli!
ResponderExcluirGostei muito e muito aprendi com este seu excelente artigo, “Mulheres e a história”. As mulheres há algumas décadas mostraram do que são capazes, justamente elas que somente puderam no ano de 1932. Depois disso passaram a ter o direito de exercer o comércio, desde que o marido concordasse com isso. (“solteirona o preconceito, que as tolhia, como o de não ter-se casado (“solteirona”); as casadas que se desquitavam, anos mais tarde se divorciavam eram também, nos dois casos, vítimas de preconceito. A “solteirona” tinha alguma coisa esquisita, por estar solteira, a mulher que se separava (desquite ou divórcio) era tida pelos homens (quase em geral) como mulher fácil, que causava insegurança para a mulher bem casada. Naquele tempo, não muito distante a mulher separada encontrava amigas com outras mulheres nessa mesma condição. Hoje, felizmente mudou muito, embora aqui e ali possa ser notado alguns resquícios desse preconceito.
Com você diz muito bem, minha amiga Marli, as mulheres há muito tempo estão em alta: são cientistas, filosofas, escritoras como Virginia Woolf e outras tantas de outros países. As mulheres estão em todas as áreas do conhecimento. De qualquer forma, Marli, é necessário que homens e mulheres escrevam mais sobre a importância e a competência do trabalho da mulher. Meus parabéns!
Uma ótima quarta-feira. Cuidem-se com o vírus.
Um abraço.
Pedro
Estou em crer que as mulheres, em poucos anos, vão ser muito mais influentes que os homens. Porque trabalham mais, são mais honestas e têm cada vez mais e maiores competências.
ResponderExcluirGostei da sua crónica, magnífica.
Querida amiga Marli, continuação de boa semana.
Beijo.
Olá, como tem passado?
ResponderExcluirConcordo plenamente!
Saudações poéticas!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirPassando a fim de desejar que tenha um dia abençoado
ResponderExcluirPara quando nova publicação?
Cumprimentos poéticos