A vida só é possível
reinventada.
Anda o sol pelas campinas
e passeia a mão dourada
pelas águas, pelas folhas...
Ah! tudo bolhas
que vem de fundas piscinas
de ilusionismo... – mais nada.
Mas a vida, a vida, a vida,
a vida só é possível
reinventada.
Vem a lua, vem, retira
as algemas dos meus braços.
Projeto-me por espaços
cheios de tua Figura.
Tudo mentira! Mentira
da lua, na noite escura.
Não te encontro, não te alcanço...
Só – no tempo equilibrada,
desprendo-me do balanço
que além do tempo me leva.
Só – na treva,
fico: recebida e dada.
Porque a vida, a vida, a vida,
a vida só é possível
reinventada.
Essa é uma das poesias da Cecilia de que mais gosto ;)
ResponderExcluirSábios versos de Cecília!
ResponderExcluirciertamente asi es como la vida se hace mas llevadera, reinventando día a día.
ResponderExcluirsaludos
Suzy,Nicolau e Atlantida sejam bem vindos ao meu NACO de PROSA,
ResponderExcluirobrigada pela suas presenças através de suas
palavras!
Aguardo vocês aqui!
Cecília é sempre essa força toda, reinventando-se com delicadeza.
ResponderExcluirBom conhecer o seu blog, Marli!
Olá Tuca, seja bem vindo ao NACO de PROSA e nessa reinvenção de Cecília vamos também vivendo,reinventando e vivendo ,vivendo e reinventando.........
ResponderExcluirAbraço!
Marli