Hoje me deparei com o seu sorriso manchado de vermelho
O mesmo batom usado nas artimanhas dos palcos que alegravam o povo
O mesmo batom usado nas artimanhas dos palcos que alegravam o povo
Hoje o lenço branco é voraz
O berço que nos ninava, agora balança com a correnteza do Gigante adormecido
Não quero plantar árvores
Hoje estou apolítica
Sinto-me vazia
Sinto-me vazia
As caixas não protestaram como imaginei que seria
Meus irmãos escolheram o palhaço
Meus irmãos escolheram o palhaço
E o aplaudem como se lá fosse o seu picadeiro
Quero apenas não querer desistir
Quero apenas não querer desistir
Não quero tomar um genérico para dor de cabeça
Quero alguém renascido em berço
Mas não um Pedro qualquer sentado em sua mula
Quero apenas sorrir,
Sem o batom vermelho nos lábios
E não precisar escrever nas entrelinhas
Como nossos pais.
Ah Marli, ponho-me a teu lado
ResponderExcluirdeixei o batom no armário
e procuro nas palavras
o que deverá ficar escondido
do picadeiro, a arte foi tolhida
e fizeram-na voz-muda
sento, e aguardo o próximo ato...
Bom dia Professora, me desculpe a invasão mas gostei muito de seu Blog.
ResponderExcluirBjs do Zé Carlos