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Na fila do supermercado assisti a uma cena
triste, um menino de uns quatro anos deu um show, típico de criança mimada,
esperneava literalmente, chorava muito alto. O motivo era um brinquedo enorme,
a mãe tentava sem sucesso explicar que não tinha como comprá-lo, mas em vão, os
gritos aumentavam, ela teve que sair da fila do caixa para tentar acalmá-lo.
Passados longos minutos, nada fez ele ficar quieto. Resultado: ele apareceu com
o brinquedo, o choro foi embora, a birra passou e tudo ficou bem. O pequeno já
aprendeu como conseguir o que deseja, e com certeza já houve outras vezes.
Conhecemos, sem dúvida muitas pessoas que
mesmo agindo com más atitudes são recompensadas, são pessoas que usam de
artimanhas e trapaças para conseguir o que querem. É necessário e bom termos
objetivos, porém devemos saber que para atingi-los precisamos ir à luta sem
pisar em ninguém, sem usarmos meios ardilosos para conseguir o que queremos. Pessoas ardilosas, são sagazes, atacam sua
vítima conhecendo seu ponto fraco, ferindo também a todos que estão por perto.
São dissimuladas, sedutoras, são atores perfeitos, fingem ser do bem,
mostram-se poderosos fazendo com que sua vítima fique fragilizada pelo medo.
Percebemos que na maioria das vezes a pessoa
de comportamento errado tem consciência de seus erros e vai em frente. Com uma
ação errada muitas pessoas são atingidas, na empresa, no escritório, na igreja
ou até mesmo na própria família, há sempre uma consequência, apenas as que a
sentem podem mensurar o tamanho do estrago tanto físico como psicológico.
Sabemos que mesmo as crianças não devem ser
premiadas pelo seu bom desempenho na escola ou em casa, pois elas precisam
saber que é a sua obrigação agir educadamente, ter disciplina, ser honesto e
leal. Muitas vezes os pais recompensam seus filhos por eles arrumarem suas
camas, ajudarem com algumas tarefas em casa, serem responsáveis. Primeiramente,
a criança deve ter a consciência de que também faz parte dessa casa, e pertence
a mesma família e que deve contribuir com as tarefas do dia a dia.
Pais
que premiam os filhos constantemente, querem parecer bons, mesmo que seja uma
atitude inconsciente, trará aos pequenos, sérios problemas ao longo de sua
vida. Não citamos aqui apenas as crianças, pois há muitos adultos que quando
não recebem a recompensa esperada agem de forma triste, são incapazes de adiar
o recebimento da recompensa, ficam inquietos, não conseguem enfrentar
atitudes novas, mostram acesso de raiva
e descontrole, mentem, enganam e na maioria das vezes passam por vítimas, sem
perceber que magoam, ferem as pessoas com quem convivem, e na maioria das vezes
elas próprias fazem a tempestade acontecer, mas quando a chuva vem, perdem-se
no lamaçal que criaram.
Dizem
os estudiosos que essas atitudes, nos adultos são reflexos dos tempos de
criança, e que quando crescemos devemos aprender a postergar uma recompensa
para atingirmos valorosamente os objetivos, sem os acessos de raiva. Isso
acontece, infelizmente a pessoa age de forma errada, prejudica a todos que
estão ao seu redor, e quando se espera uma solução assertiva por parte de quem
tem o poder, há uma decepção, outro erro, acontece a omissão, alguém passa a
mão na cabecinha da "pobre criança crescida”, e lá vai ela em busca de novas
recompensas.Há pessoas que fazem
escândalo com muitas lágrimas,e aí tudo fica bem, porém esquecem que há outras
pessoas que sofrem com acesso de sua agressividade e que também choram, será
que as lágrimas dos que agem com maldade são mais valiosas?
O grande dramaturgo da Grécia Antiga já dizia:
O grande dramaturgo da Grécia Antiga já dizia:
E
assim aparentemente parece mais fácil usar uma máscara para certas ocasiões da
vida, porém esquecem que elas têm data de validade, com certeza, um dia, ela
cairá e poderemos observar quem realmente está por trás dela. A atuação por
detrás da máscara é perfeita, ganha aplausos e assim os atores continuam no
caminho da atuação para conseguir mais e mais recompensas.
Triste vivermos com atitudes ruins sendo
consideradas normais.
Não suporto esses ataques de manha e birra. Comigo não levam nada,além de xingões e umas boas brncas! Haja!beijos, lindo domingo! chica
ResponderExcluirAs crianças "testam-nos a paciência"! E os culpados são os pais que lhe fazem as vontades! Nunca fui de fazer as vontades, ainda mais nos hiper-mercados, nem em lado nenhum. As crianças são mal educadas, culpa dos pais a maior parte das vezes.
ResponderExcluirBeijos- Boa noite
Pois é querida amiga, rendeu um bom texto reflexivo por aqui, muito triste ver que há sim muitas crianças birrentas, os pais são culpados por isso, pois dá muito trabalho educar, que pena que é assim!Como dissestes ao longo da narrativa, adultos que não sabem viver e conviver devido a isso, não estarem preparados para a vida!
ResponderExcluirConcordo plenamente contigo!
Abraços apertados querida Marli!
É triste acontecerem este tipo de coisas. O certo é que cada vez mais acontecem. Apenas um culpado. Os pais. A educação vem do berço. As regras também. Ainda havemos de ver pior. os filhos baterem nos pais. Triste, muito triste.
ResponderExcluirHoje... Quimera sem retorno.
Bjos
Votos de uma óptima Segunda-Feira
"Pessoas ardilosas, são sagazes, atacam sua vítima conhecendo seu ponto fraco, ferindo também a todos que estão por perto. São dissimuladas, sedutoras, são atores perfeitos, fingem ser do bem, mostram-se poderosos fazendo com que sua vítima fique fragilizada pelo medo." Só posso estar de acordo. Gostei da reflexão.
ResponderExcluirUma boa semana.
Um beijo.
Com certeza, Marlene, estou completamente de acordo! Aqui, meus filhos nunca levaram nada, com essas atitudes, a não ser broncas e "nãos" ainda mais redondos! Afinal, o ditado ensina:"é de pequenino que se torce o pepino". Belo post, amiga; boa semana!
ResponderExcluirEu fui criado e criei meus filhos na base da promessa. No caso do errado, a promessa seria um castigo ou umas boas palmadas, e no caso do certo, mesmo sendo obrigação, a promessa seria um presente, desde um chocolate, um sorvete, uma bola, um carro, um passeio ou, até mesmo uma bicicleta. O mais importante era cumprir com o prometido para não perder o crédito.
ResponderExcluirAbraços e uma ótima semana para ti e para os teus.
Furtado
Boa tarde, colega Marli!
ResponderExcluirÓtimo ponto de vista, concordo contigo! Passar a mão na cabeça quando se faz algo errado só ajuda a formar adultos com personalidade controversa.
Ei, moça!
Tem postagem novinha lá no meu blogue também. Dê uma passadinha por lá, confira!
Ficarei feliz com tua visita e comentário, sempre tão gentis.
Te desejo uma nova semana produtiva e bem bacana. Abração pra você! :)
Olá, Marli!
ResponderExcluirSeu texto está mto bem escrito, tal como é hábito, e fala de um assunto, k, de há uns tempos a essa parte virou moda.
Os pais, e como não sabem educar seus filhos, apostam nos prémios. Se conseguires tal… se fores isso… se fizeres aquilo… enfim, uma série de "ses", umas vezes conseguidos, outras não, mas que dão a conhecer à criança o arcaboiço dos pais e portanto toca de manipular.
Os adultos, k agem, do mesmo jeito, utilizaram essas atitudes na infância, está provado e comprovado, como você aqui afirma, e não fazem cerimónia em passar "por cima do outro", para conseguirem suas finalidades. Dar graxa, como se diz em Portugal, é outra forma usada para conseguir o k se pretende (aí, se diz bajulação, creio). Lamento todas essas atitudes.
Beijos e boa semana.
Um belo texto.
ResponderExcluirCreio que cada um doa o que é seu.
A criação é complicada inteira.
Como agiria Deus conosco? Somos "crianças" engatinhando na moral.
Concordo, plenamente com o seu texto. Perfeito!
ResponderExcluirTenha um boa semana.
Élys.
Olá Marli! Passando para te cumprimentar e desejar uma ótima semana para ti e para os teus.
ResponderExcluirFurtado
Olá, Marli Teresinha, todos nós, que tivemos filhos pequenos, aprendemos muito da forma esperta com que agem quando querem obter algum benefício, quase sempre brinquedos quando meninos ou bonecas quando meninas. É muito difícil, sem dúvida, para os pais, saberem quando podem dar o que querem ou dizer não sem ferir. Esta é uma época de grande aprendizado para os pais. Parabéns pela crônica, amiga, uma boa semana!
ResponderExcluirAbraços
pedro
Marli, custa mais mandar que obedecer, isto é filosofar a verdade. Quem tem o comando, em qualquer circunstância, não o deve desviar, menos perante a expressão de se deixar convencer a transigir Educar não é isso, é sim com gestos de firmeza. Também nunca se educa por objectivos. Ao sair para a escola, disse sempre à filha: Vais para o trabalho, como o pai, porque a escola é trabalhar para o futuro!
ResponderExcluirFico grato pelo comentário no meu espaço na blogsfera.
Beijos