O mês de outubro registra muitas datas comemorativas, mesmo que o dia tenha passado,ainda é outubro e mês das crianças.
Li uma mensagem que trazia como título: Procura-se criança desaparecida!!! Foi vista, pela última vez, dentro de nós mesmos, há muitos anos. Chamou-me a atenção ao refletir que realmente,ela está desaparecida.
O que ela fazia?
Pulava amarelinha, brincava com bolinhas de gude, jogava peteca, dava vida a latinhas, tampinhas,soldadinhos de chumbo, bonecas, escrevia muitas cartinhas ao Papai Noel, brincava no riacho com as pedrinhas, procurava pelos ninhos de passarinhos para ver se tudo estava bem, brincava de escolinha, sendo a professora. As brincadeiras eram tantas que seria preciso escrever muito para registrar tudo, e nem há necessidade de dizer que a felicidade existia em todos os momentos, nos intervalos, na escola brincava- se muito, e a brincadeira de roda era a campeã.
A criança é um ser tão fascinante que leva consigo as mais diversas qualidades, se quisermos encontrar a humildade, a inocência, a beleza de alma, o sorriso farto, a sinceridade,que é seu ponto alto, basta-nos encontrar um pequenino que em poucos minutos,estaremos até quem sabe gargalhando e felizes.
"Um dia,uma criança chegou diante de um pensador e perguntou-lhe: - Que tamanho tem o universo? Acariciando a cabeça da criança, ele olhou para o infinito e respondeu: - O universo tem o tamanho do seu mundo.
Perturbada, ela novamente indagou: - Que tamanho tem meu mundo? O pensador respondeu: - Tem o tamanho dos seus sonhos".
Lembrei-me da obra que li há uns dias "Minha vida de menina", um diário de Helena Morley (pseudônimo de Alice Dayrell Caldeira Brant), que foi traduzido pela poetisa americana Elizabeth Bishop. Foi publicado pela autora para mostrar "às meninas de hoje a diferença entre a vida atual e a existência simples que levávamos naquela época".
Nem só nos livros vivem os exemplos e diferenças de épocas nas vidas das crianças.
No interior,nos arredores da cidade ainda podemos ver as crianças brincando com seus carrinhos feitos com latas vazias,a bonequinha feita com a espiga de milho,toda embrulhadinha em um pedaço de pano,ainda causam a alegria em muitos pequenos, que não foram brindados com os“ditos” brinquedos modernos,e são felizes.
Conheci há poucos dias três pequenos que brincavam em sua casinha, feita nos galhos de uma frondosa árvore. Senti saudades, e quem não recorda com carinho o tempo que foi criança e tudo era fantástico.
Todos já fomos crianças, o Menino Jesus foi uma criança santa e o dia 12 de outubro, significa lembrar a todos que as crianças precisam brincar, sorrir, precisam de amor, sentir segurança e viver sua "criancice". Toda criança tem guardado um mistério, são mistérios que povoam as cabecinhas com força imensurável, ela vive em seu mundo misterioso, em um universo onírico.
Estaremos amputando-a da sua infância se a privarmos do seu mergulho no universo de sonhos e fantasias.
Se um dia fomos crianças, hoje dentro de nós ainda existe uma,que jamais perecerá, pois, às vezes,é bom termos na alma uma criança,que sonha e que ainda guarda um brinquedo no fundo do baú.
Antes brincávamos de roda,pega-pega,peteca,pular amarelinha, esconde-esconde,até com bilboquê,e tantas brincadeiras com muita criatividade,hoje as crianças continuam sendo crianças,apenas com outra maneira de brincar. A simplicidade deu vez e vida aos aparelhos sofisticados,porém, ela continua sendo a criança inocente que vai se adaptando ao mundo que a acolhe.
Oscar Wilde já dizia:
"A melhor maneira de tornar as crianças boas,é torná-las felizes".
Na maioria das vezes elas são felizes e nem percebem, pois não há preocupação em ser feliz,ela é feliz, e tudo está bem.
Vamos reviver a criança que ainda vive em nós!
Beleza de texto! precisamos cultivar e dar espaço pra nossa criança que em nos mora, aparecer e se manifestar! Faz bem! bjs praianos,chica
ResponderExcluirUm maravilhoso texto! Amei!! Bom dia.
ResponderExcluirDeambulando noutros horizontes.
Beijos e um excelente dia!
Uma publicação fantástica. Adorei ler:))
ResponderExcluirDo nosso amigo Gil António, que diz: Que a minha cama não fique tão vazia
Bjos
Votos de uma óptima Quinta - Feira
Criança é liberdade e ausência de preconceito.
ResponderExcluirGostei muito do texto.
O resto de um bom dia!
Olá, querida Marli!
ResponderExcluirUm texto, como sempre, mto bem escrito e k apela à imaginação e à felicidade.
Ser criança é sinónimo de pureza e ingenuidade e será que nós, adultos, não temos, vez ou outra, um pouquinho dessa essência maravilhosa? Vamos acreditar, que sim.
As crianças, atualmente, nem sabem se são felizes ou infelizes, pke não conhecem essa dicotomia. Têm aparelhagem qto baste e amigos virtuais, k pensam ser reais. Se precisam de calçado de luxo, roupas, smartphones etc. é só pedir k os pais dão. Evidente k falo de classe média e alta, pke criança que anda pedindo alimento ou dinheiro nos semáforos, desconhece esse mundo, mas talvez brinque ao seu jeito, olhando as borboletas ou qualquer outro bichinho.
Eu tive uma infância, que considero maravilhosa, pke tive mto amor de meus pais, tios e avós, brinquedos, sobretudo bonecas e alguns livros e meus amiguinhos, contudo, eu gostava mais de brincar sozinha, ajeitando casinhas, por exemplo.
Fui uma criança um pouco antissocial, como agora se diz, talvez por ser filha única, não sei, mas evidente k brinquei de esconde-esconde, saltei à corda, etc.
Beijos e uma boa semana.
Voltar a ser criança e recuperar a inocência perdida… Gostei muito do texto.
ResponderExcluirUma boa semana.
Um beijo.
Maravilhoso e refletivo texto, sublime!
ResponderExcluirEu vivo em permanência com a criança dentro de mim e sempre solto ela, afinal a vida é para ser vivida e se possível divertida.
Uma boa semana e obrigado.
Rui
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Boa tardinha, querida amiga Marli!
ResponderExcluirAmo ler postagens assim do tempo em que éramos felizes e inocentes almejando um mundo de coisas boas e com uma alma encantada por tudo que nos cerca.
Tenha dias felizes e abençoados!
Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem
Boa noite Marli, sempre encontraremos beleza em postagens como essa, que falem sobre a infância de meninas e meninos. Certamente a menininha Marli também se faz presente de vez em quando, como nessa edição. Também eu vejo com, muita frequência, o menino que fui, o que sempre é motivo de inspiração para meus poemas, crônicas e contos. Gostei muito do trecho em que a criança fala com o pensador sobre o tamanho de seu mundo, o que nos dá ensejo para a reflexão.
ResponderExcluirParabéns, amiga.
Abraço
Pedro
Verdade, Marli! Excelente post e importante tema! Pessoalmente, faço questão de manter um pouco de criança sempre em mim... é a forma mais fácil de acreditar em um mundo melhor! Boa semana, amiga; fique bem.
ResponderExcluirOi, amiga! Que texto lindo, a verdade é que nossa criança não morre, ela traz alegria onde a tristeza teima em se instalar, e sai ganhando, prova que a vida pode ser leve e solta. quem não gosta de conviver com a alegria da criança sapeca e doce ao mesmo tempo?
ResponderExcluirPorém vejo algo especial, nossa geração nesse item saiu ganhando, fomos crianças, brincamos, não tínhamos Smartphones! Como era bom...
Beijo, querida amiga.
Marli, querida amiga, nossa, emoção em cima de emoção ao ler seu riquíssimo texto!
ResponderExcluirCriança, como é bom ser criança, adorei a minha infância, tive tudo o que mencionastes aqui.
A pureza, o amor, todas as brincadeiras, concordo contigo em tudo,pois mesmo que elas vivam hoje num mundo mágico de modernidades, elas são ainda crianças e podem ser felizes desde que sejam amadas!
Estou voltando de umas férias e feliz de estar aqui de novo te lendo e te aplaudindo por essa linda postagem que amei sentir o que nos quis passar!
Abraços bem apertados!
Olá Marlí! Belo e muito bem coordenado texto. Eu, particularmente, permito-me alguns momentos de reflexão e busco na lembrança os meus belos tempos de criança.
ResponderExcluirAbraços,
Furtado
Bonito Marli, falar de criança é sempre preciso.
ResponderExcluirHá que se fazer pensar e agir no sentido de que todas crianças sejam crianças no sentido amplo da palavra e que tenha o direito de serem felizes e bem cuidadas por todos desde a família, passando pela vizinhança e culminando nas escolas e que nossos governos entendam que todas as crianças tem o direito a serem e crescerem felizes no uso pleno dos direitos e assistências. Por isso me refiro à esta fase como tempo de feliz idade. E carrego comigo esta criança feliz leve e solta que fui e que hoje me ajuda a superar e suportar as adversidades.
Beleza de texto e partilha.
Abraços com carinho e minha admiração eterna às professoras.