26 de fev. de 2020

Morte na brincadeira


    
foto do Google
 Quem de nós não lembra com saudade e carinho das brincadeiras,que faziam parte de nossa infância,hoje foram esquecidas e trocadas por aparelhos eletrônicos.
Algumas destas brincadeiras ainda estão vivas em nossa memória,como:
pular amarelinha,esconder o anel,brincar e cantar “escravos de Jó”,esconde-esconde,pular elástico,bolinhas de gude, batata quente,telefone sem fio,corrida do saco,jogar bola eram tantas que precisamos de tempo para recordar, infelizmente algumas foram extintas.Vale ainda acrescentar que havia uma muito “perigosa”,para os pais era o terror, quem não lembra,do famoso rolimã,mas eram brincadeiras sadias e cheias de alegria, com pouco esforço podemos lembrar de alguns destes momentos ao lado dos amiguinhos da escola, e todos eram incluídos,sem preocupação com a cor, sexo ou religião. Tempo de viver como criança, cultivando a ingenuidade,a inocência,que é a característica da criança e por isso,elas são lindas.
   Parece-nos que as brincadeiras estão evoluindo, entretanto com objetivo de machucar o outro. Há vários casos assim muito se falou do caso suicida Baleia Azul, hoje a brincadeira “Quebra Crânio”, estão usando o termo brincadeira,mas com certeza não é, pois é uma atitude que pode levar a morte ou sequelas sérias. Nem vamos falar aqui sobre as consequências dentro da lei.  
    O novo desafio teve início entre estudantes venezuelanos e ganhou destaque na internet,nos últimos dias,e já começou a chegar a algumas escolas brasileiras, gerando preocupação entre pais e professores devido aos perigos da prática da insana brincadeira.
   Chamada de “quebra-crânio”,a brincadeira é realizada com a participação de três pessoas, que ficam lado a lado. Enquanto as duas das extremidades pulam, a do meio, que não sabe como o jogo funciona,pula também,e,é neste momento que os dois aplicam uma rasteira no participante desavisado, causando a sua queda,que pode levar ao
traumatismo craniano,ao coma,e até mesmo à morte, dependendo da gravidade,pois leva-se em conta a altura do salto. Ainda pode haver fratura de punho ou coluna se a vítima tentar se defender,apoiando-se nas mãos para se proteger.
   Essa bizarra ‘brincadeira’ ficou conhecida quando um youtuber irresponsável,brincou com a própria mãe,filmando-a e postando na internet,com isso alcançou muitos jovens e adolescentes.
  Professores,pais,médicos,psicólogos e outros profissionais estão unidos para esclarecer a todos sobre esta nova modalidade de brincadeira que pode matar.
   A conscientização está sendo significativa em nossas cidades e muito singular,começando nas famílias e escolas. Engajada ao trabalho de utilidade pública,a TV MILL apresentou uma matéria esclarecedora sobre o assunto,nesta sexta-feira com Doutor Arthur José Santos da Costa,médico Neurologista,que explicou detalhadamente os danos físicos causados à vítima da tal brincadeira,assim como Marcelo José Boldori,Coordenador do Curso de Direito da Universidade do Contestado,Porto União falou sobre às consequências penais relativas ao assunto. Em algumas escolas,alunos gravaram vídeo alertando sobre o perigo.
  Juntaram-se aos demais,nesta labuta de informação e conscientização o Colégio Visão de União da Vitória,duas alunas gravaram um vídeo,onde pedem a estes adolescentes um basta a esta ‘brincadeira’ de mal gosto.
   Nada precisaria ser dito sobre o perigo deste desafio, se houvesse a noção de responsabilidade na vida destes jovens,lamentavelmente não a possuem,e estão repetindo a sandice em outros os lugares.
O trabalho dos pais passa a ser de extrema importância, pois:
“Sua responsabilidade como pai e como mãe não é poupar o seu filho de sofrer,
mas ensiná-lo a fazer as melhores escolhas. Quando você faz isso, coloca sobre ele a responsabilidade pela própria felicidade”.




Queridos amigos,estou demorando para visitá-los e publicando menos.Sei que irão entender,estou em um trabalho voluntário desde o ano passado,dou aulas para 25 meninas de famílias carentes,estou me dedicando ao máximo e me sentindo feliz. Tenho passado na corrida para ler suas postagens,mas às vezes não consigo deixar meu comentário. 
Grande abraço a todos!


A carta que nunca chegou

    Tarde cinza, vento forte fazia os galhos das árvores dançarem no jardim. Eu precisava finalizar a mudança que começara há dois anos,...