20 de dez. de 2011

Feliz Natal e Próspero 2012!


Aos antigos e novos amigos do Naco de Prosa, nosso desejo de um lindo Natal.
Que todos nós usemos este dia para agradecer à vida, para comemorarmos o nascimento do nosso Salvador, e possamos agradecer pelo ano que tivemos, pela saúde abundante, pelo emprego fixo, pela união familiar, pela abundância na mesa, pelos sorrisos felizes, pelos sonhos realizados.
Que não enfeitemos apenas as fachadas de nossas casas, mas preenchamos o nosso interior com bondade, amor, respeito e paz.
Que todas as famílias possam estar unidas, e as que não puderem estar fisicamente, que se unam pelo espírito desse dia.
Que 2012 seja ainda melhor, mais abundante, mais humano, mais digno.
Muito obrigada a todos vocês, e ano que vem estaremos juntos novamente, trocando ideias e realizações!

 FELIZ NATAL!


2 de nov. de 2011

Pare! Até quando você quer mandar e mudar minha vida?


Na última quinta feira Curitiba foi palco de uma situação com repercussão nacional: Luciano anuncia durante o show com quem faz dupla com Zezé di Camargo, que iria cumprir sua agenda até o final desse ano, e depois seu irmão seguiria em carreira solo.
Uma semana depois, no programa do Jô Soares, o mesmo Luciano diz: Não iremos nos separar, a dupla irá continuar.
Pensei comigo: por que cargas d’água uma dupla que vende milhões de CDs, faz milhares de shows precisava de uma história ‘’mal’’ contada dessas?

Simples, meus amigos: a Mídia faz falta. O artista vive dela. E quando ela esquece o artista, o artista sente necessidade de inventar, criar polêmicas para voltar à tona. Qual foi o resultado dessa história? Jornais, internet, horário nobre, programas de entrevistas comentando esse assunto.
Não me iludo com os artistas sejam nacionais ou internacionais, infelizmente hoje percebo que não há mais respeito da parte deles para com os seus fãs.
Esses mesmos fãs que ficam por horas embaixo de chuva esperando um aceno, e muitas vezes têm empurrões dos seguranças e desvios de olhares por parte desses artistas.
Lamentável episódio, simples e cru jogo de marketing, engana trouxa.
Não sei por que a nossa imprensa dá tanto valor a um cantor que sempre teve sua carreira sustentada pelo irmão. Luciano pegou o ‘’bonde andando’’ e quis sentar à janela. E hoje, de uma forma imatura e hipócrita, comunica que irá se aposentar e seu irmão que siga sozinho (?).
Os 2 filhos de Chico erraram muito ao usarem um show pago, e muito bem pago, para armar o circo e fazer suas palhaçadas.
Até a quinta música Zezé cantou solo, sendo que o público comprou ingresso para ver a DUPLA sertaneja se apresentar. Penso que cabe, além de um processo por propaganda enganosa ( o consumidor comprou o ingresso para ver Zezé di Carmago E Luciano, e não apenas Zezé di Camargo), uma retratação pública do senhor Luciano por respeito ao seu público que o deixou milionário.
Penso que eles atingiram o objetivo que ansiavam, enquanto seus fãs ficam com cara de trouxa, sentindo-se lesados por um show pobre, e sem nexo algum.
Depois desse episódio e outros é que entendo o porquê muitos preferirem aplaudir os cantores internacionais.
Lamentável episódio. Só espero que o brasileiro, dessa vez, não esqueça tão rápido. E valorize ainda mais seu dinheiro.
Abraços.

Em tempo: neste período Luciano foi internado em um renomado hospital de Curitiba por ter passado mal após tal episódio.
Luciano explicou o motivo: ''tomei rivotril com uísque''.
Pois é!




16 de out. de 2011

Dia 15 de Outubro, dia do Professor


Professor, aquele que busca a sensibilidade para poder viver em meio a tanta insensibilidade.
Aquele que vive o seu tempo com consciência da rudeza do mundo, do mal que afeta os pequenos
a quem ele como  educador dedica sua vida. Ensina, molda,lapida e procura dar sempre o seu melhor em sala de aula,mesmo sem as condições necessárias para atender a todas as necessidades que necessita para dar continuidade ao seu trabalho.
Quem é o professor? Podemos afirmar que ele é um habitante assíduo da escola, onde ensina, pois dedica-se a ela sem perceber que a sua vida está sendo esquecida, mas que está paralelamente sendo aquecida pelos pequenos alunos que o buscam para ouvi-lo, para admirá-lo, enfim para que o educador mostre sua magia, pois com certeza ele é um grande mágico e quem é educador vai entender o significado da palavra mágico. A velocidade da tecnologia não substitui o olhar carinhoso e compreensivo do professor que ao olhar seu aluno conhece o mal que o aflige.
E, é na figura do professor que ainda hoje buscamos aprender o respeito, o valor das pessoas, o caráter, enfim o professor ainda é o maior. Parabéns a todos os educadores!





ABENÇOADA SEJA A PAIXÃO DE ENSINAR

Vivemos tempos em que é permitido pisotear flores, ignorar pérolas, subjugar pessoas e a mãe natureza. Mas, em especial, também é um tempo em que é permitido menosprezar aquelas e aqueles que, heroicamente, tecem histórias suas, e de outros, construindo o mundo da vida e da sabedoria. Estes são tempos em que aqueles que cuidam, não são cuidados. Aqueles que educam, não são valorizados. Aqueles que amam, sofrem com o deboche e o desprezo daqueles que não acreditam mais no amor.
A vida daqueles que denominamos mestres, educadores, professores, infelizmente, também é triste e desmotivada. Sim, logo aqueles e aquelas dos quais a sociedade ainda espera muito (saber, sabor e sabedoria). Pouco valorizados e feridos em sua dignidade, estes resistem bravamente. Os educadores e educadoras, como os demais humanos, são movidos por suas utopias e paixões. Mas a realidade cotidiana é sempre dura, reveladora e cheia de contradições. A escola tornou-se um lugar de onde se espera muitas soluções; muitas delas estão muito além das demandas de ensino-aprendizagem e das competências a partir das quais a mesma se organiza.
Os professores não deveriam, mas já acostumaram. Acostumaram a ganhar baixos salários. Acostumaram a ter de trabalhar 60 horas semanais para garantir mais dignidade à sua família. Acostumaram a aceitar todo o tipo de pressão que a sociedade e os governos exercem sobre seu ofício e sobre a escola. E agora, pasmem, alguns já estão se acostumando com a desesperança, que pode ser lida na expressão de seus rostos e de seus olhares. Uma constatação triste, pois sempre foram e são vistos pelos adolescentes e jovens como um alento da esperança.
Nossos professores e nossas professoras estão doentes e estressados. Cuidaram, encaminharam e salvaram vidas alheias, mas não dedicaram o devido tempo para cuidar de sua própria vida. Como contemporiza a escritora Marina Colasanti, “eu sei que a gente se acostuma, mas não devida. A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. A ser ignorado quando precisa tanto ser visto. E a lutar para ganhar o dinheiro com que paga. E a ganhar menos que precisa. A gente se acostuma para poupar a vida, que aos poucos se gasta, e que, de tanto acostumar, se perde de si mesma”. Apesar de já terem se acostumado com tantas coisas, a maioria mantém firme sua missão de semear esperanças.
Converse com alguns deles e você verá como resistem para não virarem números ou meras figuras decorativas. Muitos deles já pensaram em desistir, mas não conseguiram. “Desistir... eu já pensei seriamente nisso, mas nunca me levei realmente a sério; é que tem mais chão nos meus olhos do que cansaço nas minhas pernas, mais esperança nos meus passos do que tristeza nos meus ombros, mais estrada no meu coração do que medo na minha cabeça” (Geraldo Estáquio de Souza). Ainda que tomados por uma imensa paixão de ensinar e por uma coragem que nem sempre sabem de onde vem, desejam compreensão e apoio para dar conta de grande missão de educar para a vida, para a cidadania,para o conhecimento.

Nei Alberto Pies, professor e ativista de direitos humanos.
Texto extraído da revista Mundo Jovem

18 de set. de 2011

João Carlos Martins: exemplo de superação

João Carlos Martins aprendeu a tocar piano com 7 anos.
Aos 18 já se apresentava no festival Casals, em Washigton.
Tocou com as maiores orquestras do mundo, e gravou a obra completa de Bach.
Inaugurou o Glenn Gold Memorial, em Toronto, Canadá.
Num assalto em Sofia, Bulgária, foi atingido e perdeu o movimento da mão direita, limitando-o a fazer o que mais ama: tocar piano...
Hoje ele é regente, mas ainda nos apresenta momentos únicos como este do vídeo abaixo:

14 de set. de 2011

Os Homens Amam a Guerra - Affonso Romano de Sant'Anna



Os homens amam a guerra.
Por isso se armam festivos em coro e cores para o dúbio esporte da morte.
Amam e não disfarçam.
Alardeiam esse amor nas praças, criam manuais e escolas,
alçando bandeiras e recolhendo caixões, entoando slogans e sepultando canções.
Os homens amam a guerra.
Mas não a amam só com a coragem do atleta e a empáfia militar, mas com a piedosa
voz do sacerdote, que antes do combate serve a hóstia da morte.
Foi assim na Criméia e Tróia, na Eritréia e Angola, na Mongólia e Argélia,
no Saara e agora.
Os homens amam a guerra
E mal suportam a paz.
Os homens amam a guerra, portanto, não há perigo de paz.
Os homens amam a guerra, profana ou santa, tanto faz.
Os homens têm a guerra como amante, embora esposem a paz.
E que arroubos, meu Deus! nesse encontro voraz!
que prazeres! que uivos! que ais!
que sublimes perversões urdidas na mortalha dos lençóis,
lambuzando a cama ou campo de batalha.
Durante séculos pensei que a guerra fosse o desvio e a paz a rota.
Enganei-me.
São paralelas margens de um mesmo rio, a mão e a luva, o pé e a bota.
Mais que gêmeasm são xifópagas, par e ímpar, sorte e azar
são o ouroboro- cobra circular eternamente a nos devorar.
A guerra não é um entreato.
É parte do espetáculo. E não é tragédia apenas
é comédia, real ou popular, é algo melhor que circo:
-é onde o alegre trapezista vestido de kamikase salta sem rede e suporte,
quebram-se todos os pratos e o contorcionista se parte no kamasutra da morte.
A guerra não é o avesso da paz.
É seu berço e seio complementar.
E o horror não é o inverso do belo -é seu par.
Os homens amam o belo mas gostam do horror na arte.
O horror não é escuro, é a contraparte da luz.
Lúcifer é Lubel, brilha como Gabriel e o terror seduz.
Nada mais sedutor que Cristo morto na cruz.
Portanto, a guerra não é só missa que oficia o padre, ciência que alucina o sábio, esporte
que fascina o forte.
A guerra é arte.
E com o ardor dos vanguardistas frequentamos a bienal do horror
e inauguramos a Bauhaus da morte.
Por isso, em cima da carniça não há urubu, chacais, abutres, hienas.
Há lindas garças de alumínio, serenas, num eletrônico balé.
Talvez fosse a dança da morte, patética.
Não é .
É apenas outra lição de estética.
Daí que os soldados modernos são como médico e engenheiro e nenhum ministro da guerra usa roupa de açougueiro.
Guerra é guerra!
dizia o invasor violento
violentando a freira no convento
Guerra é guerra!
dizia a estátua do almirante
com a boca de cimento.
Guerra é guerra!
dizemos no radar
desgustando o inimigo
ao norte do paladar.
Não é preciso disfarçar
o amor à guerra, com história de amor à pátria e defesa do lar.
Amamos a guerra e a paz, em bigamia exemplar.
Eu, poeta moderno ou o eterno Baudelaire
eu e você, hypocrite lecteur, mon semblable, mon frère.
Queremos a batalha, aviões em chamas, navios afundando, o espetacular confronto.
De manhã abrimos vísceras de peixes com a ponta das baionetas
e ao som da culinária trombeta
enfiamos adagas em nossos porcos e requintamos de medalha
-os mortos sobre a mesa.
Se possível, a carne limpa, sem sangue.
Que o míssil silente lançado à distância não respingue em nossa roupa.
Mas se for preciso um banho de sangue
-como dizia Terêncio:-sou humano
e nada do que é humano me é estranho.
A morte e a guerra
não mais me pegam ao acaso.
Inscrevo sua dupla efígie na pedra como se o dado de minha sorte
já não rolasse ao azar,
como se passasse do branco ao preto e ao branco retornasse sem nunca me sombrear.
Que venha a guerra! Cruel. Total.
O atômico clarim e a gênese do fim.
Cauto, como convém aos sábios,
primeiro bradarei contra esse fato.
Mas, voraz como convém à espécie,
ao ver que invadem meus quintais,
das folhas da bananeira inventarei
a ideológica bandeira e explodirei
o corpo do inimigo antes que ataque.
E se ele não atirar primeiro, aproveito
seu descuido de homem fraco, invado sua casa
realizando minha fome milenar de canibal
rugindo sob a máscara de homem.
-Terrível é o teu discurso, poeta!
Escuto alguém falar.
Terrível o foi elaborar.
Agora me sinto livre.
A morte e a guerra
já não podem me alarmar.
Como Édipo perplexo
decifrei-a em minhas vísceras
antes que a dúbia esfinge
pudesse me devorar.
Nem cínico nem triste. Animal
humano, vou em marcha, danças, preces
para o grande carnaval.
Soldado, penitente, poeta
-a paz e a guerra, a vida e a morte
me aguardam
- num atômico funeral.
-Acabará a espécie humana sobre a Terra?
Não. Hão de sobrar um novo Adão e Eva
a refazer o amor, e dois irmão:
-Caim e Abel -a reinventar a guerra.

6 de set. de 2011

Planeta dos Macacos, a Origem.


Repaginado, Planeta dos Macacos, a Origem traz às telonas uma releitura sobre a arrogância humana, a intolerância, os maus tratos aos animais e a liderança organizada.
Ação e drama temperam uma das histórias mais revolucionárias do cinema.


1 de set. de 2011

Fernando Pessoa

Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário.
Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-a.
Se perder um amor, não se perca!
Se o achar, segure-o!


22 de ago. de 2011

Seu Anjo

Seu Anjo

Eu queria ser um anjo
Daqueles caídos que amam sem pudor
Eu queria ser um anjo
Para levar a brisa comigo quando estivesse junto de você
Eu queria ser um anjo
Para tocar o seu corpo suavemente com as minhas asas
Eu queria ser um anjo
Para dizer o quanto te amo sem para isso precisar mover meus lábios
Eu queria ser um anjo
Para trazer paz ao seu coração após a concretização do nosso amor
Eu queria ser um anjo
Para tirar os seus medos, suas tristezas, e enxugar suas lágrimas com meus beijos
Eu queria ser um anjo
Eu queria ser o seu anjo...


17 de ago. de 2011

Solidão por Chico Buarque


Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passearou fazer sexo… Isto é carência. Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar…Isto é saudade. Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes, para realinhar os pensamentos… Isto é equilíbrio. Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente para que revejamos a nossa vida… Isto é um princípio da natureza. Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado… Isto é circunstância. Solidão é muito mais que isto. Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa Alma.

6 de ago. de 2011

Isso, Isso, Isso!

O SBT, numa excelente estratégia para angariar mais IBOPE, bem como sucumbindo à pressão dos fãs do seriado Chaves/Chapolin no Tweeter, iniciou no mês de Agosto a exibição dos episódios ‘’perdidos’’.
Eu sou fã confessa desses seriados.
Temos livros, teses e trabalhos psicológicos e semióticos sobre o Chaves, mas penso comigo: um trabalho cujo tema é a simplicidade, não há como estudá-lo na complexidade de tais ciências.
Os números que envolvem o seriado Chaves são impressionantes: está há 40 anos no ar, exibido em mais de 120 países, o Twitter de Roberto Bolaños, criador do Chaves e seu intérprete, tem mais de um milhão de seguidores em menos de 2 meses.
Quando eu era criança adorava ver o ‘’Seu Madruga’’ pulando em seu chapéu quando a ‘’Dona Florinda’’ dava um tapa em seu rosto e seu filho ‘’Quico’’ o chamava de gentalha. Achava engraçado e ficava com pena dele. E só.
Hoje, as cenas são as mesmas, mas a visão é outra: violência e bullying.
Quando o autor criou o seriado, ou os seriados, ele não quis ir além da simplicidade no cotidiano das pessoas que moram em uma vila, as crianças que brincam de uma forma saudável, a convivência dos vizinhos, e a pobreza no País de terceiro mundo.
Talvez esteja aí,o encanto de Chaves, seu tema será sempre atual.
E quando o assistimos, nos dá vontade de resgatar certos valores, e brincadeiras.
Quem teve sua infância no interior, sabe muito bem como era bom brincar de amarelinha, pular corda, brincar de boneca de pano, transformar uma poça de água no rio onde você colocará seu barquinho de papel.
Não há teses para explicar o porquê gosto de Chaves, eu apenas gosto. Gosto de chegar em casa ligar a TV depois de um dia de trabalho, e saber que assistirei a um programa cujos personagens são parecidos com a minha realidade.
Nada de joias, futilidades, carros importados, mesas com caviar, e personagens que nos ensinam a trair, clonar quadros e vendê-los no mercado negro, ludibriar os humildes para alcançar nossos objetivos como podemos perceber nas novelas.
Nossas crianças precisam resgatar os valores que nós tínhamos quando éramos novos. Precisam saber como é bom ajudar seu vizinho, que a vida tem sim suas dificuldades financeiras, que há outras milhares de crianças com fome no mundo, que o sol não nasceu para todos.
O SBT acerta em manter Chaves no ar por tantos anos. E espero que por muito mais.
Eu li em uma das matérias sobre o SBT que o mesmo é uma rede da ‘’Arca de Noé’’ por ter apresentadores mais velhos e programas reprisados.
Por gentileza, apresentem para mim um programa INÉDITO, cujo apresentador seja BOM e que valha a pena assisti-lo.
Não há. Falo aqui em TV aberta.
Tremo só de pensar o destino que terá nossos programas televisos, filmes e músicas daqui para frente.
O cinema está relançando filmes que já foram sucesso: Planeta dos Macacos, Star Wars.
Agora lança Smurfs, o filme. Desenho esse da década de 80.
As músicas estão sendo regravadas.
Os programas, todos sabem, são cópias pioradas uns dos outros.


Seja pelo tema, pelos personagens caricatos ou pela simplicidade, Chaves vai permanecendo, sem muito alarde, na ativa.




Mariane Boldori

31 de jul. de 2011

Selo: "Amo Esse Blog"


Este belo selo ganhei da amiga MariAne do blog tintadotinteiro,agradeço o carinho e escolho
cinco nomes para receber o presente.


1.Momentos Fragmentados da amiga Marilene;
2.Rússia Show da amiga Milu;
3.(IN) Impercepções da amiga Malu;
4.Somente Amor da amiga Rô;
5.Pscanálise e Arte da amiga Eliane;
6.Porto da Crônicas da amiga Taís.
 Quero que todos se sintam presenteados,pois é difícil nomear cinco blogs sendo
que todos os demais também merecem  receber este mimo.Porém a escolha foi feita.Penso que também não sei contar até cinco......,

Jorge Vercillo - Avesso


O que seria do vermelho se todos gostássemos apenas do amarelo?

28 de jul. de 2011

Aprendi...

Aprendi que a vida não começa aos 40, a vida começa todos os dias...
Aprendi que o sorriso de uma criança faz lembrar que temos ternura dentro de nós...
Aprendi que é melhor nos apaixonarmos 100 mil vezes pela mesma pessoa do que por 100 mil pessoas diferentes...
Aprendi que as coisas simples da vida são as que ficam para sempre em nossa memória...
Aprendi que a palavra saudade é a primeira que vem à mente quando nos lembramos de quem está longe
Aprendi que ninguém faz bolinho de chuva como a vó...
Aprendi que é possível viver uma grande história de amor como contada nos filmes ou músicas...
Aprendi que um abraço quando estamos tristes é o melhor remédio que não tem receita e nem venda...
Aprendi que um amigo lhe dá conselho e ama a você como a ele mesmo...
Aprendi que não é fácil conservar um amigo...
Aprendi que é muito fácil magoarmos as pessoas e muito difícil perdoar uma ofensa...
Aprendi que a vida é uma luta diária...
Aprendi que devemos nos entregar de corpo e alma à vida...
Aprendi que um fio branco, quilos a mais ou uma ruga é mais criticado pela sociedade midiática do que por nós mesmos...
Aprendi que depois dos 25 pensamos em voltar para casa dos nossos pais...
Aprendi que na vida tudo tem seu momento, e se não relaxarmos, estaremos sempre estressados...
Aprendi que jamais iremos agradar a todos...
Aprendi que a sinceridade magoa sim e nem sempre é necessária...
Aprendi que não devemos apontar os defeitos alheios...
Aprendi que numa sexta feira à noite, uma boa música e uma taça de vinho podem ser sim bons companheiros...
Aprendi que todos são carentes de palavras carinhosas, abraços e beijos...
Aprendi que o bem sempre vencerá...
E que o tempo do Universo é diferente do nosso.


17 de jul. de 2011

...E a saga terminou: Emocionante e surpreendente!

Eu @ Eu

Lendo algumas matérias em revistas destinadas ao comportamento humano, percebo que a cada dia estamos mais sós.
Não sei até onde isso é bom, ou ruim. Não sei até onde nós somos os culpados, ou somos induzidos a sê-lo.
Hoje, as pessoas buscam seus futuros ‘’amores’’ em sites de relacionamentos, desabafam em salas de bate papos com estranhos para, talvez, preservarem-se das críticas que algum amigo real o fizesse.
Não queremos mais saber o nome dos nossos vizinhos, não queremos ser incomodados na ida e volta do trabalho dentro dos ônibus, no máximo um ‘’bom dia’’ ou ‘’boa tarde’’ no elevador.
Não ficamos mais horas sentados à mesa junto com nossa família para, assim, fugirmos das perguntas às quais nem mesmos nós sabemos as respostas.
Ligamos a televisão e passamos horas à frente da mesma, o celular toca identificando ser seu amigo, mas você não pode perder a estreia do programa que você esperou por  uma semana.
Vamos ao cinema sozinhos, e depois entramos no MSN para correndo contar ao amigo, poderíamos tê-lo convidado.
Perdemos muito da companhia alheia, do crescimento, da troca de informações.
Mandamos e-mails com correntes e palavras de melhoras há muitos amigos e colegas, mas não procuramos mais o ombro amigo físico para nos consolarmos.
A solidão tornou-se comum e impositiva.
Talvez por este motivo os relacionamentos reais durem tão poucos, qualquer mínimo de aborrecimento ambos decidem que é melhor dar um tempo ou um ponto final.
Não somos mais seres preparados para lutar pelos nossos ideais, pois o inimigo ao qual estamos acostumados é virtual, e não há como tocarmos no virtual.
A cada dia somos menos capazes de nos doarmos ao outro, a nós mesmos ou aos nossos amigos.
Perdemos o contato com o mundo real, com as dores, com as ilusões, com as frustrações e alegrias, pois nos chats, ou redes sociais podemos não ser nós mesmos, e utilizarmos as máscaras que melhor nos convêm.
Estamos a cada dia mais desconfiados e menos carinhosos.
Desacreditados do nosso semelhante, sem percebermos que os ‘’sem credibilidade’’, dessa história, somos nós mesmos.
Tornou-se um ciclo sem fim.

8 de jul. de 2011

Serão eles seres artificiais?

Estes tempos recebi um vídeo de um amigo, no qual fotos de atrizes famosas nas décadas de 30, 40, 50, 60 apareciam em poses sensuais ou angelicais.

Enquanto as fotos pipocavam na tela do computador, corria um texto apresentando tais atrizes. Em um dos trechos de tal apresentação, um deles chamou  a minha atenção: ‘’não se fazem mais atrizes como antigamente, naturalmente belas’’.

Silicone, botox, tira aqui, repuxa ali, implanta acolá e BUM! Eis que surge uma ‘’nova’’ Sophia Loren, ou parecida.

Não falo apenas das mulheres, quero falar dos homens também, que já aderem aos salões de estética.

Tenho medo de que em pouco tempo as pessoas não mais se reconheçam no espelho ao acordar. Terão que se apresentar a si mesmas todos os dias. 

Não sou contra a beleza comprada, mas sim aos exageros que o dinheiro traz.

Vi muitas reportagens de belos e belas jovens que, por uma questão de vaidade exacerbada, se submeteram ao puxe daqui e repuxe acolá nas clínicas, e saíram de lá seres esdrúxulos e sem a marca nata.



Outra matéria que a Rede Globo negou um pedido ao Maurício Mattar por ele estar fora de forma. Pensei comigo: que bom que agora a interpretação é medida pelo peitoral sarado, ou a bunda durinha, ou ao peito siliconado. A pergunta que me ocorreu: como será o diploma de uma faculdade que forma boas bundas, bons peitos, bons peitorais? Fiquei com medo do que se passou na minha cabeça.

Uma ruga aqui, uma marca ali, jamais serão sinais de feiura,. Não estou pedindo para ‘’jogarem pedra na Jeni’’, e embalsamarem as ‘’beldades’’ cinematográficas, gostamos do que é bonito, do que é belo, por ser agradável aos nossos olhos. Mas eu quero as nossas atrizes e atores de volta, os olhares vívidos, as interpretações majestosas sejam elas com a bunda flácida ou não.


4 de jul. de 2011

Uma Vida de Luxo - Danuza Leão

É impossível viver sem ele; só que existem luxos e luxos.
Para a milionária Barbara Hutton, a herdeira mais rica dos Estados Unidos, um deles foi mandar fabricar um Rolls-Royce em tamanho pequeno para dar de presente a seu filho, então com 9 anos.
E, para motorista do carro, contratou um anão.
Será que ter dinheiro demais pira a cabeça das pessoas, elas nunca ficam satisfeitas?
Detalhe: depois de nove casamentos, Barbara Hutton morreu pobre.
Para não ser radical, admito que algum dinheiro sempre ajuda, mas não é tão fundamental assim.
Então vou falar de algumas coisas que são, para mim, o luxo
dos luxos e que não custam quase nada.
Acordar num domingo de manhã, sabendo que a faxineira não vem,
que todos os eletrodomésticos da casa estão funcionando e que, com a graça de Deus,
o telefone não vai tocar.
O dia será silencioso, e o único movimento na casa será o dos gatinhos (agora tenho mais dois) correndo e se enrolando uns nos outros sem emitir um só som. Um domingo assim é um luxo total.
Outra preciosidade é, depois de passar 20 dias sem comer carboidrato, nem unzinho,
pegar no armário aquela calça de 15 anos atrás, quando você era uma sílfide, e o zíper fechar.
A felicidade é maior do que se ganhasse um brilhante.
E quando você chega da rua, com um calor de matar, pega um copo (bonito, de preferência) e toma uma água bem gelada, não é um luxo?
Se puser dentro de uma jarra (bonita, de preferência) cascas de limão-siciliano e deixar na geladeira, vai ser a água mais fresquinha e perfumada que já tomou.
Não é um superluxo? Aí você se refresca num chuveiro e depois vai para o quarto, liga o ar-condicionado e se deita numa cama com lençóis brancos limpinhos, cheirosos. Tem luxo maior?
Dar um mergulho num mar azul, sem ondas, sem se preocupar com os cabelos,
e depois tomar uma água de coco?
E então comer um peixe grelhado, temperado apenas com sal, limão e um fio de azeite.


Depois de passar por várias paixões sofridas e alguns casamentos errados, não estar
apaixonada é um luxo.. Uma sexta-feira, às 7 da noite, você está sozinha, sem a angústia de esperar aquele telefonema.
Sente-se independente e decide sair.
Enquanto pinta o olho, começa a pensar em que restaurante vai, sem ninguém para dizer que prefere outro.
Quando chega lá, toma dois drinques, sabendo que é uma mulher livre e resolvida,
que não precisa de ninguém para uma coisa tão banal, que é jantar fora. Não é um luxo?
Bom demais é ter resistido à compra daquele vestido lindo, que fez você ficar duas noites sem dormir pensando “compro ou não compro? e passar pela loja uma semana depois, ver que ele está em liquidação, pela metade do preço, e que você nem o quer mais.
E quando chega de uma reunião de trabalho com a cabeça quente, se sentindo um lixo, e a empregada fez aquela sobremesa que você adora, não é como se o Universo estivesse todo a seu favor?
E o resultado do exame avisando que sua saúde está ótima?
E seu filho que telefona para dizer que está com saudades?
Percebo que misturei muitos luxos com momentos de felicidade; e existe luxo maior do que ser feliz?

2 de jul. de 2011

Dica de Filme: Amácio Mazzaropi


Hoje a dica de Filmes no Naco de Prosa é especial.
Faz referência ao nosso grande cineasta: Amácio Mazzaropi.
Amácio Mazzaropi nasceu em São Paulo, aos 14 anos deixou a casa dos pais para acompanhar o circo La Paz, nasce aí um dos personagens mais famosos e carismáticos: o Jeca.
Posso arriscar que foi Amácio quem iniciou a nossa, hoje conhecida, Stand Up Comedy. Com seus shows em todo Brasil, Mazza fazia rir utilizando-se do humor cotidiano na vida dos homens e mulheres do interior.
Era roteirista, ator, cantor, empreendedor.
Trouxe empregos há muitos atores, revelou outros.
Morreu deixando a PAM filmes, hoje transformada em Hotel Fazenda Mazzaropi pelo seu único filho.
Seus filmes nos atraem pela ingenuidade, realidade e crítica social que Mazzaropi faz magistralmente e com inteligência, como no filme O gato de Madame, em que o mesmo já criticava as cobranças dos impostos.
Amácio sempre foi alvo de duras críticas dos cineastas e da alta sociedade ( alegavam que seus filmes era superficiais ), em 1990 as pessoas voltam o olhar para suas obras desarmados, e o mesmo recebe prêmios, aplausos, livros e referências.
Mazzaropi é atemporal.
Mariane Boldori

29 de jun. de 2011

Tiririca contra o Nepotismo


Fico feliz que o nosso dinheiro está sendo empregado para os estudos do Deputado Tiririca. O mesmo já mostra nesse vídeo que está aprendendo o que um Deputado faz. A questão que não quer calar: ele sabe soletrar Nepotismo?

28 de jun. de 2011

O lado bom do homem bom ( By mb )



Christiano Verola chora abraçado à sua amiga Estrela, após acidente.
Como ela estava muito ferida, teve que ser sacrificada horas depois.
O rapaz ficou abraçado à sua ''irmã'' das 06:30 às 13:00.

Quisá existam mais ''Christianos'' para um mundo melhor.

Dica de Leitura: Harlan Coben - by mb

Olá meus amigos e amigas, deixe-me apresentar: meu nome é Mariane Boldori, filha da professora Marli Boldori.
Juntas, fazemos o Blog Naco de Prosa, até então eu não assinava minhas postagens ( sabe-se Deus o porquê ), mas, a partir de hoje, com a licença de vocês, as postagens que faço com tanto carinho a todos vocês, amigos do Naco de Prosa, irão com o meu carimbo.
E para dar um ponta pé inicial na nova ‘’marca’’ das postagens, deixo uma dica de autor a todos os fãs de suspense-policial.


Harlan Coben já escreveu mais de 15 livros e venceu diversos prêmios, entre eles o Shamus, o Anthony e o Edgar Allan Poe, sendo o único autor a ganhar todos os três. Entre os livros, o mais afamado chama-se Não conte a ninguém, um triller de suspense de arrepiar a nuca, fio por fio.
É uma leitura ácida, vívida e só há como parar na última página.
Atenho-me ao Não conte a ninguém, o mesmo ganhou uma versão ( fraca ) do cinema Francês, confesso que a minha imaginação literária foi muito além das imagens capturadas pela câmera.
Boa degustação!


Livros traduzidos:
- Não conte a ninguém ;
- Desaparecido para sempre;
- O Inocente;
- Confie em mim;
- Silêncio na Floresta;
- Cilada;
- Apenas um olhar;
- A Promessa;
- Não há segunda chance.


25 de jun. de 2011

02 anos sem Michael Jackson...



Esse vídeo já diz o porquê ele merece um pedaço no nosso Blog.

Dica de Filme: Peixe Grande e Suas Histórias Maravilhosas



Um filme mágico, baseado no livro de Daniel Wallace, o diretor Tim Burton nos presenteia com uma história cativante e inacreditavelmente bela.
Algo que poderia passar despercebido mas que se torna inquietante a cada quadro, a cada fala.
É desses filmes absurdamente grandiosos, seja pelas interpretações, pelos diálogos e pelas imagens.
Seja levado para um mundo a parte, um mundo que está intrínseco em cada um de nós.
Bom divertimento!



Título Original: Big Fish

País Origem: Estados Unidos
Ano Produção: 2003
Gênero: Drama
Color

23 de jun. de 2011

21 de jun. de 2011

S.O.S Brasil

 Há algumas semanas estão circulando em rede Nacional algumas propagandas de um certo partido político sobre os impostos que pagamos.
Para mim uma propaganda muito bem feita, objetiva e realista.
Uma delas a senhora está na cozinha tomando um remédio, quando entra uma caricatura da presidentA Dilma e corta uma parte da cartela do remédio, quando o locutor informa que mais ''tanto'' por cento é levado pelo imposto, ela volta e corta mais um pedaço da cartela.
E assim as outras propagandas seguem a mesma idéia: o quanto nos é tomado todos os meses em impostos.
Isso tudo nos faz pensar não só nos impostos pagos, mas o quanto trabalhamos, o quanto nos é tirado todos os meses e entregues para as Bolsa Família, Bolsa Gás, Bolsa camisinha, Bolsa Estudo, Bolsa Cinto - ''sinto muito mas seu dinheiro é NOSSO''!
Esses dias estava na fila da lotérica para pagar a conta de Luz. Quando a moça que estava na minha frente foi fazer um saque do seu Bolsa família.
Ela perguntou quanto era o saldo, e como eu estava perto ouvi a resposta: R$ 780,00.
Não sei se sacou o valor integral, mas quando saiu, e eu, logo em seguida,havia um rapaz esperando com duas crianças pequenas, uma em cada mão. Bom tênis, boas roupas, boné virado.
Fiquei pensando quantos filhos eu teria que ter para receber tal quantia, visto que o salário mínimo não atinge esse valor ( Salário mínimo de um trabalhador ou aposentado ).
Enquanto somo as contas na ponta do lápis, o governo rabisca meu caderninho e impõe: ''isso aqui não é seu, é do Joãozinho, do Pedrinho, da Aninha, da Mariazinha. Você trabalhou o mês inteiro? Azar o seu! Alguém tem que trabalhar para sustentar os filhos alheios.''
Como eu não tenho filhos ( no mínimo 4 ) e, portanto, não tenho direito às Bolsas governamentais, ninguém me perguntou o que achei do governo anterior e atual ( na verdade trocou 6 por meia dúzia ), esses 80% de aprovação vem do Nordeste, região mais afetada pela pobreza, mais fragilizada e mais assistida pelo governo petista através dos nossos bolsos.
E isso vai cansando, vai desgastando a imagem do governo atual e dos futuros ( aos olhos de quem tem coerência ).
O governo já deu ( pago com o nosso dinheiro ) um auxílio celular de R$ 7,00  ao mês incluído no cartão Bolsa Família. `Quero perguntar ao ex presidente e a atual: PARA QUÊ?
Inclusão digital? Conforme a Lei que rege o Bolsa Família o mesmo é direcionado para quem recebe no máximo R$ 140,00 por mês, ou seja: o que uma família de miseráveis ( monetariamente falando ) fará com um celular? E vou além: um celular e R$ 7,00, vai ligar para quem? Talvez o governo faça acordo com uma grande operadora, ao ligar de X para X paga-se R$ 0,25 por ligação.
Lembrei de mais um golpe em nosso estômago: alguém lhes perguntou se vocês querem a Copa aqui no Brasil?
A mim não! Mas está a todo vapor, e ontem li que o governo ''resolveu'' ( como é bonzinho! ) trazer à tona os gastos com a Copa.
Ok... e com isso com certeza,vão evitar a lavagem de dinheiro.
Há como contar grãos de cimento, areia, litros de água que serão usados só nos estádios?
Não... não há.
A Copa num País como o nosso, tão necessitado, tão pobre, tão doente, é uma vergonha.
Maior vergonha é ficarmos calados e aplaudirmos essa pilantragem toda.
Como diz um velho amigo: Fazer dinheiro com o chapéu dos outros é fácil.
E é o que estão fazendo comigo, com você, todos os dias abrem nossas carteiras e nos tiram uma boa quantia dos nossos salários.
Queria apenas um dia acordar e ter um dia perfeito: sem notícias ruins, sem o ''Leão batendo'' à porta, sem as ladroagens, sem os dinheiros nas cuecas e meias, sem nossos ministros quadriplicando suas rendas misteriosamente e escapando pela tangente, protegidos por políticas fortes.
Queria acordar, ao menos um dia, num País mais digno, mais honesto, fazendo valer a pena ter levantado cedo em pleno domingo ( dia do descanso universal a todos os trabalhadores ) para votar ( obrigatoriamente em um país Democrático ), acordar e encontrar Laláus trancafiados, políticos pedindo perdão e devolvendo cada centavo aos cofres públicos, não encontrar nenhum buraco nas estradas federais, queria um dia poder acordar e saber que o Brasil mudou, que finalmente é o Gigante cantado em nosso tão belo Hino Nacional.
Mas isso é lúdico... a politicagem está podre, e os bons são influenciados pelos maus.
Meus amigos, minhas amigas, estou cansada de apanhar e não receber afagos.
E essa é a forma que os políticos nos tratam, desde a ''descoberta'' dessas terras indígenas...
Jamais deveríamos temer nossos líderes, ou chamá-los de doutores, senhores e abaixarmos a cabeça, eles estão lá para nos servir, e nada mais.

Abraços.


A carta que nunca chegou

    Tarde cinza, vento forte fazia os galhos das árvores dançarem no jardim. Eu precisava finalizar a mudança que começara há dois anos,...