Hoje,
em uma roda de amigos, o assunto foi sobre as decisões erradas que tomamos e o
mal que causamos às pessoas, muitas vezes inconscientemente, pois nem sempre
temos consciência para diferenciar se é bem ou mal.
Conceituação de bem e mal: em religião,
ética e filosofia, o bem e o mal referem-se à avaliação de objetos, desejos e
comportamentos através de um espectro dualístico, onde, numa dada direção,
estão aqueles aspectos considerados moralmente positivos e, na outra, os
moralmente negativos.
Podemos
analisar a frase que ouvimos diversas vezes e até fazermos uma analogia com o
tema.
A Luz não
existiria se não houvesse a Escuridão
Estamos
em luta pessoal diariamente, o que nos mostra que há dois exércitos, o do mal e
o do bem, e que às vezes a nossa consciência decide assumir um deles em certa
altura da vida, e assim temos a certeza de que o bem e o mal têm potencial
igual. Será que fazemos o mal?
Então vem a
pergunta: o que é considerado errado, o que é considerado como o mal, o qual
nos leva para o lado sombrio?
Há infinitos
atos que praticamos e, sequer imaginamos ser algo que cause o mal às pessoas.
A
manipulação emocional, a acusação fútil, a injúria, a maledicência, a inveja,
humilhação, luta pelo poder, preconceito, discriminação, impaciência, preguiça
e tantos atos que praticamos como se fossem normais, esquecemos dos
ensinamentos de Jesus.
Atualmente, percebemos que muitas pessoas
sentem vergonha em falar sobre Jesus, mas se dizem cristãos, há aqueles que vão
à igreja com frequência, mas apenas por uma questão social, pois não praticam o
que foi ensinado por ELE.
Muitos estão
cegos, igualmente como ficou o apóstolo Paulo, cujo nome original, era Saulo de
Tarso, escritor do cristianismo primitivo, foi o maior perseguidor dos
cristãos. Certa vez, quando Saulo fazia a sua perseguição, caiu do cavalo e
ficou cego. (Discute-se muito se ele caiu do cavalo, mas o que nos interessa é
que ele caiu, e teve uma visão de Jesus, envolto numa luz incandescente.)
Foi
conivente com o assassinato do protomártir Estêvão, que morreu por
apedrejamento.
Protomátir
=Primeiro mártir de uma religião ou de um ideal político.
Jesus lhe
perguntou: - Por que me persegues? Após o acontecido, Saulo se converteu ao
cristianismo e passou a seguir com Jesus.
Também
podemos cair, porém não devemos ficar de rosto colado ao chão, sem enxergar
nada, às vezes não sabemos como agir, basta nos perguntar:- Jesus, qual seria o
seu jeito?
No início do
século XX, nos Estados Unidos, foi lançado um livro com o título:
"Em meu
lugar o que Jesus faria?" Devemos aprender a ouvir, no silêncio da alma, a
resposta que está em nossa consciência.
Temos aulas de oratória para nos ensinar a
falar melhor, a convencer e a persuadir, mas não aprendemos a ouvir, não nos
ensinaram. Então como podemos ouvir Jesus?
Quando aprendermos a ouvi-LO, saberemos
ouvir o outro,( nosso próximo).Só nós podemos fazer isso por nós mesmos, eu até
posso pedir que rezem por mim, portanto somente cada um de nós, vai aprender
"de" Jesus, porque sobre Jesus aprendemos nos livros, nos filmes, nas
palestras, mas só aprendemos "de" Jesus, com ELE. Ninguém aprende,
vive ou sofre em nosso lugar.
Vamos
aprender a ouvir, a enxergar, para sabermos distinguir em qual exército devemos
permanecer para lutarmos ativamente, exército do bem ou o exército do mal, e o
conflito, com certeza não está entre o bem e o mal, mas entre o conhecimento e
a ignorância.
Podemos
reafirmar junto a Platão: "A coisa mais indispensável a um homem é reconhecer
o uso que deve fazer do seu próprio conhecimento."