31 de out. de 2013

Hospital Psiquiátrico de Barbacena - MG


Confesso que não conhecia este lado do Brasil.
Não por ingenuidade, apenas achei que as barbáries feitas pela ditadura militar já foram suficientemente monstruosas, e nada se igualaria a ela.
Mero engano.
Após assistir a reportagem na TV Record, a respeito do Hospital psiquiátrico de Barbacena, Minas Gerais, fui atrás de mais informações desta época que foi totalmente ignorada, principalmente por aqueles que ajudavam para que ela existisse: os pais e parentes dos internos.
Na época foi feito um curta para denunciar, ou relatar, como era por trás dos muros do Hospital. O curta chama-se “Em nome da Razão”, feito em 1979.
Nele encontramos personagens curiosos, que demência nenhuma demonstram ter. Pelo contrário, por vezes pensei que a “louca” era eu.
Nas livrarias podemos encontrar o livro da jornalista Daniela Arbex, “Holocausto Brasileiro”, que narra, em suas páginas, maiores detalhes destes personagens privados de tudo, principalmente afeto e amor.
Após assistir ao documentário, ler o livro, a sensação de um vazio imenso é inevitável. Quantas pessoas perderam suas vidas dentro de muros cinzentos, sem ao menos saber pelo que estavam pagando?
Apontamos os dedos para o vizinho, que ele foi o “demônio”, como pode um homem ter feito “tudo isso”? “Era um verdadeiro monstro este Hitler!”
Sem tirar a culpa de um ou de outro, mas... e o que foram os políticos, as famílias, os médicos, as enfermeiras, desta época, que foram por vezes coniventes com este episódio sombrio e sádico do nosso País?

Abaixo, o documentário dirigido pelo mineiro Helvécio Ratton: 


26 de out. de 2013

Proibir ou não proibir? Eis a questão.

A literatura está vivendo um momento peculiar no Brasil.
O tema da vez é a proibição de biografias não autorizadas pelo biografado ou familiares.
Em 2011 foi criado pelo deputado Newton Lima ( PT – SP ), um projeto de Lei que autorizava a publicação de biografias sem consentimento prévio do biografado ou de seus familiares.
Pois bem, em 2013, o grupo de cantores: Gilberto Gil, Caetano Veloso e Chico Buarque, encabeçado pela empresária, e ex mulher de Caetano Veloso, Paula Lavigne, criaram a associação Procure Saber, justamente para contestar esse projeto.
A polêmica foi iniciada no ano de 2007, pelo cantor Roberto Carlos, que acionou a justiça e proibiu a circulação da sua biografia “Roberto Carlos em Detalhes”, fazendo a editora Planeta “correr” pelas livrarias Brasil afora recolhendo todos os exemplares.
Confesso que não sei se sou contra ou a favor.
Penso que a biografia é uma forma de homenagear o biografado, desde que não aborde temas que acarretem problemas ao biografado.
O autor tem que saber separar o artista da pessoa, e que a pessoa envolve uma família.
Muitos extravasam e entram na vida pessoal, deixando muitas vezes de lado o artista que é representado.
E é quando há este extravaso que temos problemas.
E é neste ponto que o biografado deve agir a favor da sua vida pessoal e proibir sua circulação pelas prateleiras.
A biografia de um artista vem nos trazer todos os lados de sua vida: pessoal e profissional. Muito mais a pessoal, que é o que “vende mais”. 

Aí é que temos o problema gerado: até onde o autor tem o direito de entrar na vida de um artista, às vezes como “um furo de reportagem”, ou agindo como um paparazzi apenas para saciar o lado sádico dos leitores?
Que direito temos  nós de expôr momentos da vida de outro sem o seu conhecimento? Às vezes um passado que o próprio artista queira esquecer, e que o autor irá escrachar em páginas e mais páginas.
Não sou a favor de adentrar na intimidade da pessoa por trás do artista sem seu consentimento.
Porém, uma biografia supervisionada pelo biografado talvez não seja tão interessante pois será pura demais, perfeita demais, lúdica demais.
Deve haver uma dosagem, deve haver mais debates a respeito para se chegar a um acordo comum e inteligente, e que traga bons frutos para todos.
E, quando findar a discussão, seja o resultado que for, não agradará a todos.


22 de out. de 2013

Ah, se o mundo inteiro me pudesse ouvir!




 Os veículos de comunicação comemoram o centenário de Vinícius de Moraes.
Personagem único, cujas obras falam por si: Tarde em Itapoan, Minha Namorada, Eu sei que vou te Amar, Garota de Ipanema, Chega de saudade e tantas outras.
Não há dúvidas, mesmo para os críticos mais severos, que Vinícius foi um artista completo.
Assim como tantos outros de sua época.
A questão preocupante, hoje, é: e amanhã?
Parafraseando a música “O amanhã”: “Como será o amanhã? Responda quem puder.”

Eu sou fã confessa da cantora Alcione, minha mãe, como tantas, do Roberto Carlos, além das interpretações magníficas que ambos têm nos palcos, nos discos, o respeito com o público é notório.
Tenho amigos que são fãs de Daniela Mercury, Wando, Ivete Sangalo, Zeca Pagodinho, Nando Reis, Tim Maia... ou seja, cantores que surgiram na década de 80, ou mais.
A geração de hoje só conhece boa música quando buscam, com seus pais, tios ou primos mais velhos, LPs ou CDs com músicas remasterizadas.

Não sei o que sobrará para as próximas gerações, músicas como Quadradinho de oito, Show das poderosas, Red Bull e Whisky e tantas outras letras tão pobres e promíscuas, que Vinícius reviraria-se no caixão. 

Esta é apenas a ponta do iceberg, de um País cuja educação está quase em último lugar da lista mundial, que seus políticos são um dos mais corruptos do Planeta, que a impunidade lidera o ranking, que a Copa do Mundo deixa o povo acéfalo.
Pessoas que lotam shows para ver meninas semi nuas em coreografias sensuais, ou cantores que se vestem como se com pijamas amassados, cuspindo letras racistas, homofóbicas, com teor ideológico duvidoso, incitando a violência.
Não quero com este texto dizer que as pessoas devem se massificar, e todos, a partir de agora, deverão ouvir apenas os cantores que citei acima, não é nada disso.
Bom gosto, bom ouvido, vem de berço.

Não são textos que farão a revolução que este país precisa.
O Brasil precisa acordar, está sendo massacrado por cultura inútil, por esgoto escoando por todos os tipos de mídia.
Hoje em dia é notório que para estar no “meio” tem que pagar, não importa seu talento.
Seja em uma rádio do interior, seja num programa como Fantástico. O que muda é o público alvo e o dinheiro investido.
Daí programas como In Voice Brasil servirem apenas para alavancar audiência da própria emissora no horário, e angariar patrocinadores.
Afinal, o que ocorreu com a cantora que venceu a primeira edição?
Talento este país tem, talento leia-se aqui: coisas boas.
O problema é que coisas boas não vendem, não rendem shows e nem bilheterias astronômicas como a tal da Anitta, a moça sensação do momento.
Bons tempos, Vinícius... em que o público era seleto, e não aceitava qualquer porcaria.
Hoje apenas a saudade, as mesmas músicas de antigamente tocando em meu aparelho de som.
Busco no Youtube videos daquele tempo em que tudo era feito com capricho, com inteligência... em que músicas levavam, às vezes, um ano para ficarem prontas.
A cultura lixo só vende porque há um público de consumidores
fiéis, cuja ascendência é aplaudida de pé pelos políticos deste país.




Fotografia

Tom Jobim

Eu, você, nós dois
Aqui neste terraço à beira-mar
O sol já vai caindo e o seu olhar
Parece acompanhar a cor do mar
Você tem que ir embora
A tarde cai
Em cores se desfaz,
Escureceu
O sol caiu no mar
E aquela luz
Lá em baixo se acendeu...
Você e eu
Eu, você, nós dois
Sozinhos neste bar à meia-luz
E uma grande lua saiu do mar
Parece que este bar já vai fechar
E há sempre uma canção
Para contar
Aquela velha história
De um desejo
Que todas as canções
Têm pra contar
E veio aquele beijo
Aquele beijo
Aquele beijo

Quadradinho de Oito

Bonde Das Maravilhas

O bonde das maravilhas é a nova sensação,
E pra começar chama a Karol do popozão
Cola a bunda no chão vai, cola a bunda no chão vai
Cola a bunda no chão vai
A pedido dos novinhos ela vem representando
Vem Thaysa maravilha bum bum bum girando
Bum bum bum girando bum bum bum girando
A Katy no aquecimento ela vai te hipnotizando
Vem a Katy maravilha deslizando, deslizando, deslizando

As irmãs metralhas vem lançando um jeito novo
Fica de pernas pro alto faz quadradinho de oito
Faz quadradinho de oito faz quadradinho
Faz quadradinho faz quadradinho de oito
Faz quadradinho de oito...

19 de out. de 2013

Além...

... toque meus dedos
Leve-me daqui
O céu é apenas o nosso começo
Alcemos o voo
Vamos em busca do que nos faz bem
Nada de impunidades ou castigos
Apenas a distração final: seus olhos
Talvez eu siga este caminho, pois sinto-me bem com você
E, quando o final se aproximar, não terei medo
Pois você estará comigo
Este é apenas o começo, seus dedos entrelaçados aos meus
Seus braços abertos
O vento nos leva por entre as nuvens
As estrelas brilham
O meu melhor ainda está por vir
As correntes foram quebradas
Não estou mais presa àquela cama, você me resgatou
E me trouxe ao paraíso
Sinto-me livre, e quero recomeçar
Quero retomar a minha vida, a minha verdadeira vida
Deixada há anos
Não há mais regras, não há mais erros, não há mais torturas
A vida apenas começou, retomada do ponto em que a deixei para apreender
E agora estou de volta, meu lar, minha vida retomada

Agora vivo em paz.

16 de out. de 2013

Dica de Passeio: Santuário da Mãe Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt


“ Além do horizonte existe um lugar, bonito e tranquilo...”


Parafraseando a música de Roberto Carlos, posso lhes dizer, meus amigos, que este lugar existe, sim, e é em Curitiba.

Chama-se Santuário da Mãe , Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt. Localizado no bairro Campo Comprido, o local emana paz.

Jardins bem cuidados, flores das mais diversas espécies, cascata e músicas reproduzindo os sons da natureza, convidam-nos para meditar, para encontrarmos a paz.

Não há como não sentir as boas vibrações, em cada pedaço do Santuário, em cada som dos pássaros, das folhas que se movimetam conforme o vento as toca.

O Santuário descende do Movimento Apostólico de Schoenstatt, faz parte da Obra Internacional de Schoenstatt, fundada pelo Pe. José Kentenich em 18 de Outubro de 1914, em Schoenstatt, na Alemanha.

 O ato da Fundação é a Aliança de Amor, selada pelo Pe. José Kentenich juntamente com um grupo de seminaristas pallottinos convidando a Mãe de Jesus a estabelecer-se numa Capelinha e fazer dela um Santuário de graças, de onde partisse um movimento de renovação religioso e moral para mundo.

O Santuário dá certo todos os dias, quando o visitamos e nos deparamos com adultos e crianças percorrendo todo o espaço, seja nos gramados, seja na singela Capela construída conforme padrão original na Alemanha.

Pessoas “disputam” espaço na Capela para chegar mais próximo à imagem de Nossa Senhora, e ali orar, pedir, agradecer, ajoelhar-se diante da Mãe e entregar-se.

No pequeno altar, há uma urna para que possamos fazer nossos pedidos e depositá-los sob a proteção de Maria.

Neste “pedaço do céu” não há tempo, não há espaço, os olhos se perdem na vastidão da natureza que impera.

E não importa quantas vezes você já o visitou, sempre é como a primeira vez.

A estrutura recebe bem os visitantes, tendo um local para fazer a refeição, banheiros e uma loja de souvenirs. Para que levemos um pedaço de amor e paz conosco.

No final da tarde, o Padre nos convida à missa, que se dá em outro espaço, para que todos possam participar.

A entrada é gratuita, e notamos o respeito das pessoas pelo lugar que é para todos.


“Além do horizonte deve ter, algum lugar bonito para viver em paz”...


... e no Santuário da Mãe você identifica este lugar.


* Algumas informações foram retiradas da página oficial do Santuário.


































14 de out. de 2013

15 de Outubro: Dia do Professor

Os professores da minha época sabem o que é ter o respeito dos alunos, o que é receber bilhetinhos carinhosos, muitas vezes feitos pelo pedacinho rasgado da folha do caderno.
Os professores da minha época sabem o que é respeito, o que é amor incondicional, o que é idolatria e admiração.

Outra época, fomos bem criados pelos nossos pais, e não jogados nas salas de aulas para que os professores nos educassem.
Íamos à escola para sermos alfabetizados, e não educados, a educação vinha de berço.
Os professores da minha época davam aulas por amor, e era visível.
O preparo, o carinho, os cadernos que eram levados sob chuvas para que os “deveres de casa” fossem corrigidos.
Muitas vezes, voltavam com a nota e a estrelinha de “muito bem”.
Não havia julgamento, não havia humilhação.
Quando um aluno “saía da linha”, era advertido no ato, fato que quase sempre resolvia. O aluno se sentia tão constrangido, que pedia desculpas.
Hoje, o aluno responde ao professor, levanta a voz, ameaça, às vezes chega a bater, e é amparado pelos pais e pelo diretor.
No Rio de Janeiro, policiais utilizam spray de pimenta contra os educadores, aqueles mesmos que ensinam os filhos desses próprios policiais. E confesso que não entendo. Duas classes menosprezadas pela sociedade, que são satirizadas a todo instante, que correm riscos de morte, que deveriam se unir, entram em confronto.
Os professores lutam sozinhos, não há alunos, não há pais ou diretores ao lado deles reivindicando melhorias.
Lutam sozinhos, apanham sozinhos, sofrem sozinhos.
Nas mãos o giz e o apagador, contra sprays de pimenta e cassetetes.
A presidentA vem dizer, num tom engana trouxa, que aprovou a lei que s 75% dos royalties do petróleo será para a educação. Mentira!
Antes de chegar nas mãos de quem merece, serão desviados, e todos sabemos!
Não há interesse nenhum dos políticos investirem na educação.
Povo inteligente não elege qualquer governante, ele começa a pensar, e se torna um indivíduo, e perigoso... e isso é para qualquer governo.
O Brasil está quase em último lugar na lista dos piores em educação. Eu tenho vergonha de ser brasileira, de me sentir inútil, de não ser ouvida, mesmo saindo às ruas.
Vergonha por ver tanta coisa errada, tanta coisa mastigada e cuspida para nós, e que nós aceitamos.
Fomos para as ruas, o gigante acordou!
Dilma mexeu os pauzinhos, fez um discurso insosso na TV, o gigante adormeceu...
Não vejo luz no fim do túnel para nenhum setor primário deste País: educação, saúde, alimentação.
Vejo, sim, brasileiros guerreiros que trabalham de sol a sol, que tentam por todos os meios ajudar os mais carentes com o pouco que têm.
Vejo professores saírem de madrugada de suas casas para darem aulas em salas improvisadas.
Vejo professores apanhando de policiais, os quais deveriam defendê-los, e mesmo assim, no dia seguinte, bradarem que são professores, que amam o que fazem e só querem ser valorizados, como todos os profissionais.
Hoje, é dia Nacional do Professor.
Que este dia sirva de conscientização para que as pessoas olhem para estes profissionais com mais atenção.
Há greve nos correios, as correspondências demoram a chegar.
Há greve dos caminhoneiros, o abastecimento dos alimentos fica escasso.
Há greve nos bancos, atrasamos os boletos.
Há greve dos professores, o Brasil para.

Que este dia sirva para que os governantes valorizem o bem maior que um País pode ter: o Educador. 

11 de out. de 2013

O dia das Crianças

 
" Um dia, uma criança chegou diante de um pensador e perguntou-lhe: - Que tamanho tem o universo? Acariciando a cabeça da criança, ele olhou para o infinito  e respondeu: - O universo tem o tamanho do seu mundo.
Perturbada, ela novamente indagou: - Que tamanho tem meu mundo? O pensador respondeu: - Tem o tamanho dos seus sonhos".
Lembrei-me da obra que li há uns dias "Minha vida de menina", um diário de Helena Morley ( pseudônimo de Alice Dayrell Caldeira Brant ), que foi traduzido pela poeta americana Elizabeth Bishop. Foi publicado pela autora para mostrar "às meninas de hoje a diferença entre a vida atual e a existência simples que levávamos naquela época".
Nem só nos livros vivem os exemplos e diferenças de épocas nas vidas das crianças.
Todos já fomos crianças, o Menino Jesus foi uma criança Santa e o dia 12 de Outubro, para mim, significa lembrar a todos que as crianças precisam brincar, sorrir, serem amadas, sentir segurança e viver sua "criancice". Toda criança tem guardado um mistério, são mistérios que povoam as cabecinhas com força imensurável.
A criança vive em seu mundo misterioso, em um universo onírico.
Estaremos amputando-a da sua infância se a privarmos do seu mergulho no universo de sonhos e fantasias.
Se um dia fomos crianças, hoje dentro de nós ainda existe uma, que jamais perecerá. Pois, às vezes, é bom termos na alma uma criança, que sonha e que ainda guarda um brinquedo no fundo do baú.
Antes brincávamos de roda, pega-pega, peteca, pular amarelinha, esconde-esconde, até com bilboquê, e tantas brincadeiras com muita criatividade.
Hoje, as crianças continuam sendo crianças, apenas com outra maneira de brincar. A simplicidade deu vez e vida aos aparelhos sofisticados. Porém, ela continua sendo a criança inocente que vai se adaptando ao mundo que a acolhe.
"A melhor maneira de tornar as crianças boas, é torna-las felizes". Oscar Wilde.


6 de out. de 2013

Capitalismo Selvagem

Lendo algumas matérias em jornais, cheguei a esta:
Empresa sul-coreana Lear, com filial em Honduras, foi denunciada por proibir seus funcionários de irem ao banheiro, obrigando-os a usar uma espécie de fralda, única e exclusivamente com o objetivo de aumentar  produção.
 A empresa tem cerca de 4 mil funcionários que trabalham com produtos que são exportados para os Estados Unidos.
"Recebemos a denúncia de que os empregados usam fraldas para urinar, para não perderem tempo indo ao banheiro", afirmou o dirigente sindical, que reiterou que essa é uma das muitas denúncias feitas contra a empresa.
Em pleno século XXI ainda há países e muitos empresários usando ( operários ) mãos trabalhadoras para aumentar seu capital. Uns proíbem a ida ao banheiro, outros racionam o papel higiênico. Outras proíbem o acesso à água.
Será que nesse quesito há desenvolvimento em alguns países?
"Riqueza alguma poderá proporcionar a paz a um homem mau", Platão.
Começo a perceber que o ser humano se adapta a tudo, inclusive à humilhação de usar fraldas...
o que dizer de governantes, empresários, que possuem a ganância insaciável que apressam a autodestruição do homem.
O pior é saber que fatos semelhantes acontecem sob nossos olhares.
Fui a um grande supermercado em Curitiba, lembrei que na hora fiquei irritada, pois havia apenas um caixa funcionando. Sei que a funcionária estava fazendo o impossível para dar conta do público. Final de semana, muitos aproveitam para abastecer suas necessidades. Qual é a analogia com a notícia da empresa Lear? Perguntemo-nos: - Quando a funcionária do único caixa poderia, pelo menos, olhar para os lados e banheiro? Quem sabe?
Basta-nos prestar mais atenção que veremos semelhança nas notícias que lemos.

" Que grande quimera é o homem! Que confuso caos! Que misto de contradições! Juiz de todas as coisas, e não mais do que um mísero verme! Grande guardador e depositário da verdade e, contudo, um mero acervo de incertezas! Glória e escândalo do Universo!". Blaise Pascal.

A carta que nunca chegou

    Tarde cinza, vento forte fazia os galhos das árvores dançarem no jardim. Eu precisava finalizar a mudança que começara há dois anos,...