19 de nov. de 2011
17 de nov. de 2011
9 de nov. de 2011
7 de nov. de 2011
2 de nov. de 2011
Pare! Até quando você quer mandar e mudar minha vida?
Na última quinta feira Curitiba foi palco de uma situação com repercussão nacional: Luciano anuncia durante o show com quem faz dupla com Zezé di Camargo, que iria cumprir sua agenda até o final desse ano, e depois seu irmão seguiria em carreira solo.
Uma semana depois, no programa do Jô Soares, o mesmo Luciano diz: Não iremos nos separar, a dupla irá continuar.
Pensei comigo: por que cargas d’água uma dupla que vende milhões de CDs, faz milhares de shows precisava de uma história ‘’mal’’ contada dessas?
Simples, meus amigos: a Mídia faz falta. O artista vive dela. E quando ela esquece o artista, o artista sente necessidade de inventar, criar polêmicas para voltar à tona. Qual foi o resultado dessa história? Jornais, internet, horário nobre, programas de entrevistas comentando esse assunto.
Não me iludo com os artistas sejam nacionais ou internacionais, infelizmente hoje percebo que não há mais respeito da parte deles para com os seus fãs. Esses mesmos fãs que ficam por horas embaixo de chuva esperando um aceno, e muitas vezes têm empurrões dos seguranças e desvios de olhares por parte desses artistas.
Lamentável episódio, simples e cru jogo de marketing, engana trouxa.
Não sei por que a nossa imprensa dá tanto valor a um cantor que sempre teve sua carreira sustentada pelo irmão. Luciano pegou o ‘’bonde andando’’ e quis sentar à janela. E hoje, de uma forma imatura e hipócrita, comunica que irá se aposentar e seu irmão que siga sozinho (?).
Os 2 filhos de Chico erraram muito ao usarem um show pago, e muito bem pago, para armar o circo e fazer suas palhaçadas.
Até a quinta música Zezé cantou solo, sendo que o público comprou ingresso para ver a DUPLA sertaneja se apresentar. Penso que cabe, além de um processo por propaganda enganosa ( o consumidor comprou o ingresso para ver Zezé di Carmago E Luciano, e não apenas Zezé di Camargo), uma retratação pública do senhor Luciano por respeito ao seu público que o deixou milionário.
Penso que eles atingiram o objetivo que ansiavam, enquanto seus fãs ficam com cara de trouxa, sentindo-se lesados por um show pobre, e sem nexo algum.
Depois desse episódio e outros é que entendo o porquê muitos preferirem aplaudir os cantores internacionais.
Lamentável episódio. Só espero que o brasileiro, dessa vez, não esqueça tão rápido. E valorize ainda mais seu dinheiro.
Abraços.
Em tempo: neste período Luciano foi internado em um renomado hospital de Curitiba por ter passado mal após tal episódio.
Luciano explicou o motivo: ''tomei rivotril com uísque''.
Pois é!
30 de out. de 2011
16 de out. de 2011
Dia 15 de Outubro, dia do Professor
Professor, aquele que busca a sensibilidade para poder viver em meio a tanta insensibilidade.
Aquele que vive o seu tempo com consciência da rudeza do mundo, do mal que afeta os pequenos
a quem ele como educador dedica sua vida. Ensina, molda,lapida e procura dar sempre o seu melhor em sala de aula,mesmo sem as condições necessárias para atender a todas as necessidades que necessita para dar continuidade ao seu trabalho.
Quem é o professor? Podemos afirmar que ele é um habitante assíduo da escola, onde ensina, pois dedica-se a ela sem perceber que a sua vida está sendo esquecida, mas que está paralelamente sendo aquecida pelos pequenos alunos que o buscam para ouvi-lo, para admirá-lo, enfim para que o educador mostre sua magia, pois com certeza ele é um grande mágico e quem é educador vai entender o significado da palavra mágico. A velocidade da tecnologia não substitui o olhar carinhoso e compreensivo do professor que ao olhar seu aluno conhece o mal que o aflige.
E, é na figura do professor que ainda hoje buscamos aprender o respeito, o valor das pessoas, o caráter, enfim o professor ainda é o maior. Parabéns a todos os educadores!
Aquele que vive o seu tempo com consciência da rudeza do mundo, do mal que afeta os pequenos
a quem ele como educador dedica sua vida. Ensina, molda,lapida e procura dar sempre o seu melhor em sala de aula,mesmo sem as condições necessárias para atender a todas as necessidades que necessita para dar continuidade ao seu trabalho.
Quem é o professor? Podemos afirmar que ele é um habitante assíduo da escola, onde ensina, pois dedica-se a ela sem perceber que a sua vida está sendo esquecida, mas que está paralelamente sendo aquecida pelos pequenos alunos que o buscam para ouvi-lo, para admirá-lo, enfim para que o educador mostre sua magia, pois com certeza ele é um grande mágico e quem é educador vai entender o significado da palavra mágico. A velocidade da tecnologia não substitui o olhar carinhoso e compreensivo do professor que ao olhar seu aluno conhece o mal que o aflige.
E, é na figura do professor que ainda hoje buscamos aprender o respeito, o valor das pessoas, o caráter, enfim o professor ainda é o maior. Parabéns a todos os educadores!
ABENÇOADA SEJA A PAIXÃO DE ENSINAR
Vivemos tempos em que é permitido pisotear flores, ignorar pérolas, subjugar pessoas e a mãe natureza. Mas, em especial, também é um tempo em que é permitido menosprezar aquelas e aqueles que, heroicamente, tecem histórias suas, e de outros, construindo o mundo da vida e da sabedoria. Estes são tempos em que aqueles que cuidam, não são cuidados. Aqueles que educam, não são valorizados. Aqueles que amam, sofrem com o deboche e o desprezo daqueles que não acreditam mais no amor.
A vida daqueles que denominamos mestres, educadores, professores, infelizmente, também é triste e desmotivada. Sim, logo aqueles e aquelas dos quais a sociedade ainda espera muito (saber, sabor e sabedoria). Pouco valorizados e feridos em sua dignidade, estes resistem bravamente. Os educadores e educadoras, como os demais humanos, são movidos por suas utopias e paixões. Mas a realidade cotidiana é sempre dura, reveladora e cheia de contradições. A escola tornou-se um lugar de onde se espera muitas soluções; muitas delas estão muito além das demandas de ensino-aprendizagem e das competências a partir das quais a mesma se organiza.
Os professores não deveriam, mas já acostumaram. Acostumaram a ganhar baixos salários. Acostumaram a ter de trabalhar 60 horas semanais para garantir mais dignidade à sua família. Acostumaram a aceitar todo o tipo de pressão que a sociedade e os governos exercem sobre seu ofício e sobre a escola. E agora, pasmem, alguns já estão se acostumando com a desesperança, que pode ser lida na expressão de seus rostos e de seus olhares. Uma constatação triste, pois sempre foram e são vistos pelos adolescentes e jovens como um alento da esperança.
Nossos professores e nossas professoras estão doentes e estressados. Cuidaram, encaminharam e salvaram vidas alheias, mas não dedicaram o devido tempo para cuidar de sua própria vida. Como contemporiza a escritora Marina Colasanti, “eu sei que a gente se acostuma, mas não devida. A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. A ser ignorado quando precisa tanto ser visto. E a lutar para ganhar o dinheiro com que paga. E a ganhar menos que precisa. A gente se acostuma para poupar a vida, que aos poucos se gasta, e que, de tanto acostumar, se perde de si mesma”. Apesar de já terem se acostumado com tantas coisas, a maioria mantém firme sua missão de semear esperanças.
Converse com alguns deles e você verá como resistem para não virarem números ou meras figuras decorativas. Muitos deles já pensaram em desistir, mas não conseguiram. “Desistir... eu já pensei seriamente nisso, mas nunca me levei realmente a sério; é que tem mais chão nos meus olhos do que cansaço nas minhas pernas, mais esperança nos meus passos do que tristeza nos meus ombros, mais estrada no meu coração do que medo na minha cabeça” (Geraldo Estáquio de Souza). Ainda que tomados por uma imensa paixão de ensinar e por uma coragem que nem sempre sabem de onde vem, desejam compreensão e apoio para dar conta de grande missão de educar para a vida, para a cidadania,para o conhecimento.
Nei Alberto Pies, professor e ativista de direitos humanos.
Texto extraído da revista Mundo Jovem
13 de out. de 2011
18 de set. de 2011
João Carlos Martins: exemplo de superação
João Carlos Martins aprendeu a tocar piano com 7 anos.
Aos 18 já se apresentava no festival Casals, em Washigton.
Tocou com as maiores orquestras do mundo, e gravou a obra completa de Bach.
Inaugurou o Glenn Gold Memorial, em Toronto, Canadá.
Num assalto em Sofia, Bulgária, foi atingido e perdeu o movimento da mão direita, limitando-o a fazer o que mais ama: tocar piano...
Hoje ele é regente, mas ainda nos apresenta momentos únicos como este do vídeo abaixo:
Aos 18 já se apresentava no festival Casals, em Washigton.
Tocou com as maiores orquestras do mundo, e gravou a obra completa de Bach.
Inaugurou o Glenn Gold Memorial, em Toronto, Canadá.
Num assalto em Sofia, Bulgária, foi atingido e perdeu o movimento da mão direita, limitando-o a fazer o que mais ama: tocar piano...
Hoje ele é regente, mas ainda nos apresenta momentos únicos como este do vídeo abaixo:
14 de set. de 2011
Os Homens Amam a Guerra - Affonso Romano de Sant'Anna
Os homens amam a guerra.
Por isso se armam festivos em coro e cores para o dúbio esporte da morte.
Amam e não disfarçam.
Alardeiam esse amor nas praças, criam manuais e escolas,
alçando bandeiras e recolhendo caixões, entoando slogans e sepultando canções.
Os homens amam a guerra.
Mas não a amam só com a coragem do atleta e a empáfia militar, mas com a piedosa
voz do sacerdote, que antes do combate serve a hóstia da morte.
Foi assim na Criméia e Tróia, na Eritréia e Angola, na Mongólia e Argélia,
no Saara e agora.
Os homens amam a guerra
E mal suportam a paz.
Os homens amam a guerra, portanto, não há perigo de paz.
Os homens amam a guerra, profana ou santa, tanto faz.
Os homens têm a guerra como amante, embora esposem a paz.
E que arroubos, meu Deus! nesse encontro voraz!
que prazeres! que uivos! que ais!
que sublimes perversões urdidas na mortalha dos lençóis,
lambuzando a cama ou campo de batalha.
Durante séculos pensei que a guerra fosse o desvio e a paz a rota.
Enganei-me.
São paralelas margens de um mesmo rio, a mão e a luva, o pé e a bota.
Mais que gêmeasm são xifópagas, par e ímpar, sorte e azar
são o ouroboro- cobra circular eternamente a nos devorar.
A guerra não é um entreato.
É parte do espetáculo. E não é tragédia apenas
é comédia, real ou popular, é algo melhor que circo:
-é onde o alegre trapezista vestido de kamikase salta sem rede e suporte,
quebram-se todos os pratos e o contorcionista se parte no kamasutra da morte.
A guerra não é o avesso da paz.
É seu berço e seio complementar.
E o horror não é o inverso do belo -é seu par.
Os homens amam o belo mas gostam do horror na arte.
O horror não é escuro, é a contraparte da luz.
Lúcifer é Lubel, brilha como Gabriel e o terror seduz.
Nada mais sedutor que Cristo morto na cruz.
Portanto, a guerra não é só missa que oficia o padre, ciência que alucina o sábio, esporte
que fascina o forte.
A guerra é arte.
E com o ardor dos vanguardistas frequentamos a bienal do horror
e inauguramos a Bauhaus da morte.
Por isso, em cima da carniça não há urubu, chacais, abutres, hienas.
Há lindas garças de alumínio, serenas, num eletrônico balé.
Talvez fosse a dança da morte, patética.
Não é .
É apenas outra lição de estética.
Daí que os soldados modernos são como médico e engenheiro e nenhum ministro da guerra usa roupa de açougueiro.
Guerra é guerra!
dizia o invasor violento
violentando a freira no convento
Guerra é guerra!
dizia a estátua do almirante
com a boca de cimento.
Guerra é guerra!
dizemos no radar
desgustando o inimigo
ao norte do paladar.
Não é preciso disfarçar
o amor à guerra, com história de amor à pátria e defesa do lar.
Amamos a guerra e a paz, em bigamia exemplar.
Eu, poeta moderno ou o eterno Baudelaire
eu e você, hypocrite lecteur, mon semblable, mon frère.
Queremos a batalha, aviões em chamas, navios afundando, o espetacular confronto.
De manhã abrimos vísceras de peixes com a ponta das baionetas
e ao som da culinária trombeta
enfiamos adagas em nossos porcos e requintamos de medalha
-os mortos sobre a mesa.
Se possível, a carne limpa, sem sangue.
Que o míssil silente lançado à distância não respingue em nossa roupa.
Mas se for preciso um banho de sangue
-como dizia Terêncio:-sou humano
e nada do que é humano me é estranho.
A morte e a guerra
não mais me pegam ao acaso.
Inscrevo sua dupla efígie na pedra como se o dado de minha sorte
já não rolasse ao azar,
como se passasse do branco ao preto e ao branco retornasse sem nunca me sombrear.
Que venha a guerra! Cruel. Total.
O atômico clarim e a gênese do fim.
Cauto, como convém aos sábios,
primeiro bradarei contra esse fato.
Mas, voraz como convém à espécie,
ao ver que invadem meus quintais,
das folhas da bananeira inventarei
a ideológica bandeira e explodirei
o corpo do inimigo antes que ataque.
E se ele não atirar primeiro, aproveito
seu descuido de homem fraco, invado sua casa
realizando minha fome milenar de canibal
rugindo sob a máscara de homem.
-Terrível é o teu discurso, poeta!
Escuto alguém falar.
Terrível o foi elaborar.
Agora me sinto livre.
A morte e a guerra
já não podem me alarmar.
Como Édipo perplexo
decifrei-a em minhas vísceras
antes que a dúbia esfinge
pudesse me devorar.
Nem cínico nem triste. Animal
humano, vou em marcha, danças, preces
para o grande carnaval.
Soldado, penitente, poeta
-a paz e a guerra, a vida e a morte
me aguardam
- num atômico funeral.
-Acabará a espécie humana sobre a Terra?
Não. Hão de sobrar um novo Adão e Eva
a refazer o amor, e dois irmão:
-Caim e Abel -a reinventar a guerra.
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